01. Uma bomba de massa m esta movendo-se
horizontalmente ao longo do eixo x com velocidade V0.
A bomba esta isolada
de forcas externas e vai explodir em dois fragmentos: A, de massa m/4, e B, de
massa 3m/4.
Em um instante T,
posterior a explosão, o fragmento A tem coordenada yA = 15,0cm. No
mesmo instante T, o fragmento B tem coordenada yB igual a:
a) –15,0 cm b)
–10,0 cm c) –5,0 cm d)
5,0 cm e) 15,0cm
O centro de massa se mantém com velocidade V0 na direção x e,
portanto, YCM
= 0
YCM = (mA.YA
+ mB.YB)/(mA + mB) = 0 onde mA
+ mB = m/4 + 3m4 = 4m/4 = m.
[(m/4).15 + (3m/4).YB]/m= 0
(1/4).15 + (3/4).YB = 0
(multiplicando tudo por 4 ou fazendo mmc)
3.YB = – 15
YB = – 5 cm.
02. (UERJ
2001) Uma fotografia tirada de cima mostra a posição de 4 leões dentro da
jaula, como indica o esquema abaixo.
Sabendo que as massas são, respectivamente,
m1 = m3 = 200 kg e m2 = m4 = 250
kg, determine as coordenadas, no plano xy, do centro de massa desses leões.
I. Calculando na coordenada do eixo X.
XCM = (m1.X1 + m2.X2
+ m3.X3 + m4.X4)/(m1 + m2
+ m3 + m4) =
XCM = [200.(-2) + 250.(-1) + 200.1 + 250.2]/(200 + 250 + 200 +
250) =
XCM = ( -400 - 250 + 200 + 500)/900
XCM = 50/900 = 5/90 = 1/18.
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
YCM =
(m1.Y1 + m2.Y2 + m3.Y3
+ m4.Y4)/(m1 + m2 + m3 +
m4) =
YCM = [200.(-1) + 250.1 + 200.2 + 250.(-1)]/(200 + 250 + 200 +
250) =
YCM = ( -200 + 250 + 400 - 250)/900
YCM = 200/900 = 2/9.
III. Assim o centro de massa é [(1/18); (2/9)].
03. (UNIFOR-CE
2003.1) Uma tábua homogênea, de 1,00 m de comprimento, tem 10 divisões de 10
cm, marcadas por 9 traços numerados de 1 a 9. A tábua, de massa 1,0 kg, foi
pendurada por um fio ligado ao traço número 4, como está indicado no esquema.
Para mantê-la na posição horizontal foi pendurado um
massor exatamente sobre o traço número 2. A massa desse massor é, em kg, igual
a:
a) 0,25 b) 0,40
c) 0,50 d) 0,60 e) 0,90
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2)
40 = (1.50 + m2.20)/(1 + m2)
40 + 40.m2
= 50 + 20.m2.
20.m2 =
10
m2 =
10/20 = 0,5 kg.
04. (UFPE 2003)
a) Duas partículas, de massas M1 = M
e M2 = M/2, estão presas por uma haste de comprimento L = 48 cm e
massa desprezível, conforme a figura. Qual a distância, em centímetros, do
centro de massa do sistema em relação à posição da partícula de massa M1?
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2)
XCM = [M.0 + (M/2).L]/[M + (M/2)]
XCM = (M.L/2)/(3M/2)
XCM = L/3 = 48/3 = 16 cm.
b) Duas partículas, de massas M1 = M
e M2 = M/2, estão presas por uma haste de comprimento L = 12 cm e
massa desprezível, conforme a figura. Qual a distância, em centímetros, do
centro de massa do sistema em relação ao ponto O?
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2)
XCM = [M.(-L/3) + (M/2).(2L/3)]/[M + (M/2)]
XCM = [(-M.L/3) + (-M.L/3)]/(3M/2)
XCM = 0/(3M/2) = 0.
05. (UECE 2012) Um
bloco de massa mA = 700 kg se desloca ao longo do eixo x com
velocidade escalar vA = 40 km/h, enquanto outro bloco, de massa mB
= 500 kg, se desloca ao longo do mesmo eixo, com velocidade escalar vB
= 80 km/h. Então, a velocidade escalar do centro da massa, em km/h, do sistema
constituído pelas massas mA e mB é aproximadamente
a) 40 b) 57 c) 60 d) 72
VCM = (mA.VA + mB.VB)/(mA
+ mB)
VCM = (700.40 + 500.80)/(700 + 500)
VCM = (28000 + 40000)/1200
VCM = 68000/1200 = 56,6 = 57 km/h.
06. No esquema, temos duas esferas, A e B,
de massas m e 2m, respectivamente. A esfera A está em queda livre e a esfera B está em repouso em um plano horizontal.
Sendo g = 9,87 m/s2,
calcule o módulo da aceleração do centro de massa do sistema constituído pelas
esferas A e B, enquanto A estiver em queda livre.
a) 3,0 m/s2 b) 3,25 m/s2 c) 3,29 m/s2
b) 3,75 m/s2
aCM = (mA.aA + mB.aB)/(mA
+ mB)
aCM =
(m.g + 2m.0)/(m + 2m)
aCM =
m.g/3m = g/3 = 9,87/3 = 3,29 m/s2.
07. (UFPE 2010) Uma chapa metálica de densidade constante é
cortada de acordo com a forma mostrada na figura. Determine as coordenadas do
seu centro de massa, em centímetros.
I. Veja a
figura.
II.
Determinando o centro de massa de cada área com sua respectiva área.
XA
= 15 cm e YA = 30 cm, AA = 30.60 = 1800 cm2.
XB
= 60 cm e YB = 60 cm, AB = 120.60 = 7200 cm2.
XC
= 105 cm e YC = 30 cm, AC = 30.60 = 1800 cm2.
III.
Determinando a massa de cada área, sabendo que massa e área são diretamente
proporcionais, assim, como AA = AC = A e AB =
4.AA = 4A, então as massas terão os seguintes valores mA
= mC = m e mB = 4.mA = 4m.
IV. Calculando na coordenada do
eixo X.
XCM = (mA.XA + mB.XB
+ mD.XD)/(mA + mB + mD)
=
XCM = (m.15 + 4m.60 + m.105)/(m + 4m + m) =
XCM = (15m + 240m + 105m)/6m =
XCM = 360m/6m = 60 cm.
V. Calculando na coordenada do eixo Y.
YCM = (mA.YA + mB.YB
+ mD.YD)/(mA + mB + mD)
=
YCM =
(m.30 + 4m.60 + m.30)/(m + 4m + m) =
YCM = (30m
+ 240m + 30m)/6m =
YCM = 300m/6m = 50 cm.
VI. Assim o centro de massa é (60; 50).
08. (UEL-PR 2002) Uma das armas utilizadas pelas forças especiais dos Estados Unidos
da América e da Inglaterra contra as bases do Talibã são os mísseis Tomahawk.
Esses mísseis podem ser lançados de navios ou aviões. Dirigidos por satélite,
viajam a 880 km/h, podendo alcançar alvos situados a 1600 km. Suponha que um
desses mísseis seja lançado do porta-aviões USS Carl Vinson, situado no Golfo Pérsico,
em direção a uma base Talibã situada em Shidand, e descreve uma trajetória
parabólica. Suponha também que esse míssil possua um sensor com o qual se pode
explodi-lo no ar, de modo que ele se fragmente em pedacinhos pequenos, para
evitar, por exemplo, que atinja
indevidamente a população civil. No caso de haver uma explosão como essa, no
ar, e com respeito ao movimento do centro de massa dos fragmentos após a explosão,
considere as seguintes afirmativas, desprezando-se o efeito do ar:
I. O
centro de massa dos fragmentos continua descrevendo uma trajetória parabólica,
porque a explosão representa somente o efeito das forças internas.
II. A
energia mecânica não é conservada, pois ela sofre um aumento, devido a conversão
da energia química armazenada em energia mecânica; mas a resultante das forças
externas e o movimento do centro de massa não se alteram.
III. O
centro de massa dos fragmentos não continua mais descrevendo uma trajetória
parabólica, pois a explosão fará com que os fragmentos sigam trajetórias próprias.
Aponte a
alternativa correta.
a)
Somente a afirmativa I e verdadeira.
b)
Somente a afirmativa II e verdadeira.
c)
Somente a afirmativa III e verdadeira.
d) Somente
as afirmativas I e II são verdadeiras.
e)
Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
I. Verdadeiro: as forças internas, ligadas a explosão, não podem alterar
a trajetória do centro de massa.
II. Verdadeiro: a resultante externa continua sendo o peso total do
sistema e o centro de massa continua descrevendo a mesma trajetória parabólica.
III. Falsa: O centro de massa dos fragmentos
continua descrevendo uma trajetória parabólica.
09. Considere três esferas A, B e C de massas respectivamente iguais a M, 2M
e 7M. As esferas A e B estão em queda livre vertical com aceleração de modulo
10,0 m/s2 e a esfera C esta em repouso no solo.
A aceleração do
centro de massa do sistema terá módulo igual a:
a) 2,0 m/s2
b) 3,0 m/s2
c) 4,0 m/s2 d) 5,0 m/s2 e) 6,0 m/s2
aCM = (mA.aA + mB.aB
+ mC.aC)/(mA + mB + mC)
aCM = (M.g + 2M.g +7M.0)/(M + 2M + 7M)
aCM = 3Mg/10M = 3g/10 = 3.10/10 = 3,0 m/s2.
10. (UECE 2009.1.F2) O corpo A, de massa
2,0 kg, move-se com velocidade constante de módulo 4,0 m/s, com direção ao
longo do eixo-x, no sentido positivo desse eixo. O corpo B, de massa 6,0 kg,
move-se com velocidade constante de módulo 3,0 m/s, com direção ao longo do
eixo-y, no sentido negativo desse eixo. O módulo da velocidade do centro de
massa do sistema composto pelos dois corpos A e B, em m/s, é aproximadamente
a) 2,5 b) 5,5 c) 10,5 d) 15,5
VCM = (mA.VA + mB.VB)/(mA
+ mB)
VCM = [2.4.i + 6.3.(-j)]/(2 + 6)
VCM = (8i – 18j)/8 (dividindo tudo por 8)
VCM = 1.i – 2,25.j (fazendo o teorema de Pitágoras)
(VCM)2 = 12 + (2,25)2
(VCM)2 = 1 + 5,0625 = 6,0625
VCM = 2,46 m/s = 2,5 m/s. (Obs.: i e j são versores)
11. (IJSO-2010 – BRASIL) Na figura
representamos uma placa de espessura constante e constituída de um material
homogêneo, dividida em três quadrados de mesma área. Dos pontos indicados qual
deles pode coincidir com o centro de gravidade da placa?
a) A b) B c) C d) D e) E
I. Para os quadrados (1) e (2), o CM estará
localizado no seu centro geométrico A.
II. Para o quadrado (3), o CM estará localizado em seu centro geométrico
D.
Podemos imaginar dois pontos
materiais: um localizado em A com massa 2M e outro localizado em D com massa M.
O CM entre A e D é dado pela média ponderada:
XCM = (mA.XA + mB.XB)/(mA
+ mB)
XCM = (2M.0 + M.d)/(2M + M) = M.d/3M = d/3, podendo ser o
ponto B.
12. (PUC-PR 2010) Um
planeta binário é um sistema formado por dois planetas que se atraem mutuamente
pela força gravitacional e que orbitam em torno do centro de massa do sistema. Para
que seja considerado planeta binário, o centro de massa (c.m.) do sistema não
pode se localizar dentro de nenhum dos planetas. Suponha um planeta binário
composto por um planeta maior (M) de massa quatro vezes a massa do planeta
menor (m), ambos realizando órbitas circulares em torno do centro de massa.
Analise as
alternativas:
I. O raio da órbita
do planeta menor é quatro vezes o raio da órbita do planeta maior.
II. A velocidade
escalar do planeta menor é quatro vezes maior que a do planeta maior.
III. O período da órbita
do planeta menor é quatro vezes maior que o do planeta maior.
Assinale a
alternativa correta:
a) Somente as
afirmativas II e III estão corretas.
b) Somente a
afirmativa I está correta.
c) Somente
as afirmativas I e II estão corretas.
d) Somente a
afirmativa II está correta.
e) Todas as
afirmativas estão corretas.
I.
Verdadeiro.
XCM = (M.X1 + m.X2)/(M + m)
R1 = [4m.0 + m.(R1 + R2)]/(4m + m)
R1 = m.(R1 + R2)]/(5m)
R1 = (R1 + R2)]/5
5R1 = R1 + R2
R2 = 4R1.
II. Verdadeiro.
V2 = ω2.R2 = ω.4R1 = 4.V1.
(Obs.: ω1 = ω2 = ω)
III. Falso.
ω = 2π/T, logo T2 = T1. (Obs.: ω1 = ω2
= ω)
13. Considere duas partículas de massas iguais que se movem ao longo
de uma reta com velocidades constantes, de mesmo sentido, e módulos 4,0 cm/s e 5,0
cm/s. Qual a posição do centro de massa do sistema formado pelas duas partículas?
VCM = (mA.VA + mB.VB)/(mA
+ mB)
VCM = (m.4 + m.5)/(m + m)
VCM = 9m/2m = 9/2 = 4,5 cm/s.
14. Três pontos materiais, A, B e D, de massas
iguais a m estão situados nas
posições
indicadas na figura ao lado. Determine as
coordenadas do centro de massa do sistema de pontos materiais.
I. Calculando na coordenada do eixo X.
XCM = (mA.XA + mB.XB
+ mD.XD)/(mA + mB + mD)
=
XCM = (m.0 + m.2 + m.4)/(m + m + m) =
XCM = 6m/3m = 6/3 = 2 cm.
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
YCM = (mA.YA + mB.YB
+ mD.YD)/(mA + mB + mD)
=
YCM =
(m.0 + m.3 + m.0)/(m + m + m) =
YCM =
3m)/3m = 1 cm.
III. Assim o centro de massa é (2; 1).
15. Cinco pontos materiais de massas iguais a m estão situados nas posições
indicadas na figura. Determine as coordenadas do centro de massa do sistema
constituído pelos cinco pontos materiais.
I. Calculando na coordenada do eixo X.
XCM = (m1.X1 + m2.X2
+ m3.X3 + m4.X4 + m5.X5)/(m1
+ m2 + m3 + m4 + m5) =
XCM = (m.1 + m.2 + m.3 + m.4 + m.5)/(m + m + m + m + m) =
XCM = 15m/5m = 15/5 = 3.
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
YCM =
(m1.Y1 + m2.Y2 + m3.Y3
+ m4.Y4 + m5.Y5)/(m1 + m2
+ m3 + m4 + m5) =
YCM =
(m.4 + m.2 + m.4 + m.1 + m.6)/(m + m + m + m + m) =
YCM =17m/5m = 17/5 = 3,4.
III. Assim o centro de massa
é (3; 3,4).
16. Três placas circulares idênticas, homogêneas, de
espessura uniforme e de raio R estão dispostas conforme a figura. Determine
as coordenadas do centro de massa do sistema constituído pelas três placas.
I. Podemos concentrar a massa de cada placa
circular no seu centro de gravidade. Estes ficarão dispostos nos vértices de um
triângulo eqüilátero de lado 2R. Como as massas são iguais o centro de massa
será o baricentro do triângulo.
YCM =h/3, como h = L.31/2/2 = 2R.31/2/2 = R.
, então temos, XCM = R.31/2/3.
XCM = 0.
II. Assim o
centro de massa é (0; R.31/2/3). Onde 31/2 é a raiz quadrada de 3.
17. A massa da Terra é aproximadamente 80 vezes a massa
da Lua. A distância entre os centros da Terra e da Lua é 60 R, em que R
é o raio da Terra. Determine a distância do centro da Terra ao centro de
massa do sistema Terra-Lua.
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2)
XCM = (80m.0 + m.60R)/(80m + m)
XCM = 60mR/81m = 60R/81 (simplificando por 3)
XCM = 20R/27.
18. (UFC-CE 98) Um conjunto de três partículas, todas de
igual massa m, está situado na origem de um sistema de coordenadas
cartesianas xy. Em dado instante, uma delas é atirada na direção x,
com velocidade constante de módulo VX = 9,0 m/s e outra é
atirada na direção y, com velocidade constante de módulo Vy
= 12,0 m/s, ficando a terceira em repouso na origem. Determine o módulo da
velocidade do centro de massa do conjunto.
VCM = (mA.VA + mB.VB
+ mC.VC)/(mA + mB + mC)
VCM = (m.9i + m.12j + m.0)/(m + m + m)
VCM = (m.9i + m.12j)/3m
VCM = 3i + 4j
(VCM)2 = 32 + 42
(VCM)2 = 9 + 16 = 25 (fazendo o teorema de
Pitágoras)
VCM = 5 m/s. (Obs.: i e j são versores)
19. (FEI-SP) Duas
esferas, A e B, de massas MA = 0,10 kg e MB
= 0,20 kg constituem um sistema físico e não interagem entre si. Na esfera B
atua uma força externa F constante e de intensidade 30 N.
Calcule:
a) Os módulos das acelerações das esferas A e B.
Não atuam forças sobre a esfera A e portanto
sua aceleração é nula (aA = 0). Na esfera B atua apenas a força F,
então:
aB = F/mB = 30/0,2 = 150
m/s2.
b) O módulo da aceleração do centro de massa do sistema (AB).
aCM
= F/(mA + mB) = 30/(0,1 + 0,2) = 30/0,3 = 100 m/s2.
20. (PUC-RJ) Duas partículas carregadas A e B estão
inicialmente em repouso. A partícula B está à distância d = 6,0
cm da partícula A, que está na origem do sistema de coordenadas, como
mostra a figura.
A partícula A tem carga q e massa m.
A partícula B tem carga -q e massa 2m.
Considere as partículas constituindo um sistema físico
isolado de forças externas.
A que distância da origem elas colidirão?
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2)
XCM = (m.0 + 2m.d)/(m + 2m) = 2md/3m = 2d/3 = 2.6/3 = 12/3 = 4
cm.
21. (UFPE 2002) A figura mostra uma estrutura vertical
formada por três barras iguais, homogêneas e de espessuras desprezíveis. Se o
comprimento de cada barra é 90 cm, determine a altura, em centímetros, do
centro de massa do sistema, em relação ao solo.
YCM = (mA.YA + mB.YB
+ mC.YC)/(mA + mB + mC)
YCM =
(m.45 + m.90 + m.45)/(m + m + m)
YCM =
180m/3m = 60 cm.
22. (UNB 97) Na figura abaixo, que representa
uma placa homogênea, admita que cada quadrado tenha lado igual a 10 cm. Determine,
em centímetros, a soma das coordenadas do ponto correspondente ao centro de
massa da placa, caso exista.
I. Calculando na coordenada do eixo X. (Observe
que temos 32 quadrados, e que o centro de massa na horizontal do 10
quadrado é 5 cm, o segundo é 15 cm, o terceiro é 25 cm, o quarto é 35 cm, o
quinto é 45 cm, o sexto é 55 cm, o sétimo é 65 cm e o oitavo é 75 cm)
XCM = Σm.X/Σm
XCM = (8m.5 + 8m.15 + 4m.25 + 4m.35 + 2m.45 + 2m.55 + 2m.65 +
2m.75)/32m
XCM = (40m + 120m + 100m + 140m + 90m + 110m + 130m + 150m)/32m
XCM = 880/32 = 27,5 cm.
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
(Fazendo da mesma maneira que foi feita na horizontal, faremos na vertical)
YCM = Σm.Y/Σm
YCM =
(2m.5 + 2m.15 + 4m.25 + 4m.35 + 2m.45 + 2m.55 + 8m.65 + 8m.75)/32m
YCM = (10m
+ 30m + 100m + 140m + 90m + 110m + 520m + 600m)/32m
YCM = 1600/32 = 50 cm.
III. Calculando as somas de suas coordenadas de centro de massa.
XCM + YCM = 27,5 + 50 = 77,5 cm.
23. (UNB 97) Admitindo-se, no sistema de coordenadas da
figura abaixo, que cada quadradinho tenha 10 cm de lado, determine as
coordenadas do centro de massa do sistema constituído de duas placas
homogêneas, uma circular e outra triangular, cujas massas são iguais. Calcule,
em centímetros, o valor da soma das coordenadas obtidas e despreze a parte
fracionária de seu resultado, caso exista.
I. Calculando na coordenada do eixo X.
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2) =
XCM = (m.0 + m.40)/(m + m) =
XCM = 40m/2m = 20.
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
YCM = (m1.Y1 + m2.Y2)/(m1
+ m2) =
XCM = (m.0 + m.40)/(m + m) =
XCM = 40m/2m = 20.
III. Calculando as somas de suas coordenadas de centro de massa.
XCM + YCM = 20 + 20 = 40 cm.
Obs.: calculando o baricentro do triângulo
X2 = YCM = (60 + 30 + 30)/3 = 120/3 = 40 cm.
24. (UFC-CE 90.1.F2) Dois discos, de densidades uniformes
e espessuras desprezíveis, são colocados no plano xy, conforme mostra a
figura. Se R = 10.21/2 cm, calcule, em centímetros, a distância entre
o centro de massa do conjunto e a origem, do sistema cartesiano xy.
Atenção 21/2 é a raiz quadrada de 2.
I. Calculando na coordenada do eixo X.
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2) =
XCM = [m.(-R) + 4m.2R]/(m + 4m) =
XCM = [- m.R + 8m.R]/5m =
XCM = 7mR/5m = 7R/5 = 7.10.21/2/5 = 14.21/2 cm.
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
YCM = (m1.Y1 + m2.Y2)/(m1
+ m2) =
YCM = [m.(-R) + 4m.2R]/(m + 4m) =
YCM =
[- m.R + 8m.R]/5m =
YCM =
7mR/5m = 7R/5 = 7.10.21/2/5 = 14.21/2 cm.
III. Assim o centro de massa é (14.21/2; 14.21/2).
IV. Calculando a distância entre o centro de
massa e a origem
d2
= (XCM
– 0)2 + (YCM – 0)2
d2
= (14.21/2 – 0)2
+ (14.21/2 – 0)2
d2
= (14.21/2)2 + (14.21/2)2
d2
= 2.(14.21/2)2
d = 2.14 = 28 cm.
25. (UFC-CE 90.2.F2) Três discos de raios R1 = 21 cm, R2 = 2R1 e R3 = 4R1 são feitos de um mesmo
material, todos eles com densidade uniforme e com mesma espessura. Os discos
são empilhados sobre o plano xy conforme se mostra na figura. Note que o
centro de cada disco tem projeção sobre o eixo x. Determine a coordenada
x do centro de massa do conjunto.
XCM = (A1.X1 + A2.X2
+ A3.X3)/(A1 + A2 + A3)
=
XCM = (π.R12.R1 + π.4R12.2R1
+ π.16R12.4R1)/(π.R12 +
4π.R12 +16π.R12) =
XCM = 73π.R13/21π.R12
= 73.R1/21 = 73.21/21 = 73 cm (Obs.: R1 = 21 cm)
26. (UFC-CE 91.2.F2) A figura ao lado mostra uma peça
metálica plana, de espessura e densidade uniformes. A parte horizontal tem
comprimento L e largura D e os ramos verticais têm comprimento C
e largura D, cada um deles. Se L = 98 cm e D = 16 cm,
determine o valor do comprimento C, em centímetros, sabendo que o centro
de massa da peça está sobre a linha MN. Veja a figura.
Cortando-se a chapa ao longo do segmento MN e fazendo a mesma passar o
eixo-x e o eixo-y na aresta da esquerda, YCM = 0.
YCM = (A1.Y1 + A2.Y2
+ A3.Y3)/(A1 + A2 + A3)
0 = [CD.(C/2) + CD.(C/2) + DL.(-D/2)]/(CD + CD + DL)
0 = [(C2D/2) + (C2D/2) – (D2L/2)]/(2CD +
DL)
0 = (C2D/2) + (C2D/2) – (D2L/2)
(multiplicando todos os termos por 2/D)
0 = C2 + C2 – DL
2C2 = DL
C2 = DL/2 = 98.16/2 =
1568/2 = 784
C = 28 cm.
27. As partículas A
e B, de massas m e 3m, deslocam-se na direção do eixo Ox,
com velocidades de módulos vA = 10 m/s e vB =
2,0 m/s. Determine o módulo da velocidade do centro de massa dessas partículas.
VCM = (mA.VA + mB.VB)/(mA
+ mB)
VCM = [m.10 + 3m.(-2)]/(m + 3m)
VCM = [10m - 6m/4m
VCM =4m/4m = 1 m/s.
28. (UFC-CE 92.2.F2) Um homem de massa m está de
pé sobre uma superfície horizontal perfeitamente lisa, separado de uma
distância d de um bloco pesado de massa M. O homem tenta puxar
para si o bloco por meio de uma corda inextensível de massa desprezível. Ele dá
um rápido puxão na corda e ambos deslizam um para o outro até se encontrarem em
certo ponto. Determine, em função da distância d e das massas m e M,
a posição de encontro entre o homem e o bloco a partir da posição inicial do homem.
O
sistema físico formado pelo homem e o bloco tem força resultante nula, portanto
o seu centro de massa (C.M.) estará em equilíbrio (repouso). Calculemos então a
abscissa do centro de massa do sistema (XCM):
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2)
XCM = (m.0 + M.d)/(m + M) = Md/(m + M)
Este valor de XCM representa a abscissa do ponto onde o homem e
o bloco deverão se encontrar.
29. (ITA-SP) Dadas 3 partículas e suas respectivas posições,
m(x; y), em que m é a massa em quilogramas, x e y as
posições em metros, tais que 2 (3; 6), 4 (4; 4), 2 (1; 2).
Indique qual dos pontos do gráfico representa o centro de
massa do sistema.
a) A b) B
c) C d) D e) E
I. Calculando na coordenada do eixo X.
XCM = (m1.X1 + m2.X2
+ m3.X3)/(m1 + m2 + m3)
=
XCM = (m.3 + m.4 + m.1)/(m + m + m) =
XCM =8m/3m = 8/3 = 2,6 = 3.
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
YCM =
(m1.Y1 + m2.Y2 + m3.Y3)/(m1
+ m2 + m3) =
YCM =
[m.6 + m.4 + m.2)/(m + m + m) =
YCM =
12m/3m = 4.
III. Assim o centro de massa é (3; 4) que corresponde ao ponto B.
30. (VUNESP-SP) Duas esferas homogêneas,
de raios R1 e R2 e massas m1
e m2, foram fixadas uma à outra de modo a formar um sistema
rígido, indicado na figura a seguir.
Sendo R1 = 2R2 e m1
= m2/2, o centro do sistema assim constituído encontra-se:
a) no centro da esfera maior.
b) no centro da esfera menor.
c) no ponto de fixação das esferas.
d) a meia distância entre o centro O1 e
o ponto de fixação.
e) a meia distância entre o centro O2 e
o ponto de fixação.
Fazendo a origem do sistema no centro de massa do
círculo1.
I. Calculando na coordenada do eixo X. Fazendo
a origem do sistema no centro de massa do círculo 1, temos:
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2) =
XCM = [m1.0 + m2.(R1 + R2)]/(m1
+ m2) =
XCM = [2m.(2R2 + R2)]/(m + 2m) =
XCM = 6m.R2/3m = 2R2.
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
YCM =
(m1.Y1 + m2.Y2)/(m1 + m2)
=
YCM = (m.0
+ 2m.0)/(m + 2m) =
YCM = 0/3m = 0.
III. Assim o centro de massa é (2R2; 0) que corresponde ao
raio do círculo 1, assim ficando na junção dos dois círculos.
31. (UFC-CE 99) Quatro discos, 1, 2, 3 e 4, todos de
mesmo raio R = 20 cm, e de massas m1 = 1 kg, m2
= 2 kg, m3 = 3 kg, e m4 = 4 kg estão
arrumados no plano horizontal, xy, conforme mostra a figura a seguir.
A distribuição de massa em cada disco é homogênea. As
coordenadas (x, y) do centro de massa desse conjunto de discos
são dadas, em centímetros, pelo par ordenado:
a) (40, 40) b)
(20, 32) c) (20, 60) d) (40, 32) e) (40, 20)
I. Calculando na coordenada do eixo X.
XCM = (m1.X1 + m2.X2
+ m3.X3 + m4.X4)/(m1 + m2
+ m3 + m4) =
XCM = (1.20 + 2.60 + 3.60 + 4.20 + m.5)/(1 + 2 + 3 + 4) =
XCM = (20 + 120 + 180 + 80)/10
XCM = 400/10 = 40.
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
YCM =
(m1.Y1 + m2.Y2 + m3.Y3
+ m4.Y4)/(m1 + m2 + m3 +
m4) =
YCM = (1.60 + 2.60 + 3.20 + 4.20)/(1 + 2 + 3 + 4) =
YCM = (60 + 120 + 60 + 80)/10
YCM =320/10 = 32.
III. Assim o centro de massa é (40; 32).
32. (ITA-SP) As massas m1 = 3,0 kg e m2
= 1,0 kg foram fixadas nas extremidades de uma haste homogênea, de massa
desprezível e 40 cm de comprimento.
Este sistema foi colocado verticalmente sobre uma
superfície plana, perfeitamente lisa, conforme mostra a figura, e abandonado. A
massa m1 colidirá com a superfície a uma distância x do
ponto P dada por:
a) x = 0 (no ponto P) b) x = 10 cm c) x
= 20 cm d) x = 30 cm e) x = 40 cm
Como o sistema está isento
de forças externas horizontais, seu centro de massa não sofre deslocamentos
nessa direção, terminando diretamente sobre o ponto P, conforme
representa a figura.
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2)
0 = [3.x + 1.(– 40 + x)]/(3 + 1)
0 = (3x – 40 + x)/4
0 = (4x – 40)./4
4x – 40 = 0
x = 40/4 = 10 cm.
34. (ITA-SP) Uma bola de 0,50 kg é abandonada a partir do
repouso a uma altura de 25 m acima do chão. No mesmo instante, uma segunda
bola, com massa de 0,25 kg, é lançada verticalmente para cima, a partir do
chão, com uma velocidade inicial de módulo 15 m/s. As duas bolas movem-se ao longo de linhas
muito próximas, mas que não se tocam. Adote g = 10 m/s2 e
despreze o efeito de resistência do ar.
Após 2,0 segundos, a velocidade do centro de massa do
sistema constituído pelas duas bolas tem módulo igual a:
a) 11 m/s, e é dirigida para baixo.
b) 11 m/s, e é dirigida para cima.
c) 15 m/s, e é dirigida para baixo.
d) 15 m/s, e é dirigida para cima.
e) 20 m/s, e é dirigida para baixo.
I. Calculando a velocidade inicial do centro de
massa do sistema.
VCM = (mA.VA + mB.VB)/(mA
+ mB) =
VCM = [0,5.0 + 0,25.(-15)]/(0,5 + 0,25) =
VCM = - 3,75/0,75 = 5 m/s.
II. Para t = 2 s, temos:
V = V0 + g.t = - 5 + 10.2 = - 5 + 20 = 15 m/s e para baixo,
devido ao peso dos corpos, da qual o centro de massa do sistema está em queda
livre.
35. (FCMSC-SP) Na figura a seguir, C é o centro de
massa de um sistema constituído por três esferas (e1, e2
e e3) de mesma massa.
A terceira esfera não aparece na figura. X e Y são
eixos de um sistema de referência. Quais são as coordenadas XC e
YC do centro da esfera e3? (Os centros de massa
das três esferas estão contidos no plano XY.)
a) XC = -5,0 e YC = -2,5
b) XC = 5,0 e YC =
2,5
c) XC = -2,5 e YC
= 2,5
d) XC = 2,5 e YC = -2,5
e) XC = 2,5 e YC =
2,5
I. Calculando na coordenada do eixo X.
XC = (m1.X1 + m2.X2
+ m3.X3)/(m + m + m) =
2,5 = (m.4 + m.6 + m. XC)/3m =
2,5 = (10m + m. XC)/3m
2,5 = (10 + XC)/3
10 + XC = 7,5
XC = 7,5 – 10 = – 2,5 cm .
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
YCM =
(m1.Y1 + m2.Y2 + m3.Y3)/(m1
+ m2 + m3) =
2,5 = (m.1,5 +
m.3,5 + m.Y3)/(m + m + m) =
2,5 = (5m + m.Y3)/3m
2,5 = (5 + Y3)/3
5 + XC = 7,5
XC = 7,5 – 5 = 2,5 cm .
III. Assim o centro de massa
é (– 2,5; 2,5).
36. (UERJ) A forma de uma raquete de tênis pode ser esquematizada
por um aro circular de raio R e
massa m1, preso a um
cabo de comprimento L e massa m2.
Quando R = L/4 e
m1 = m2, a distância do centro
de massa da raquete ao centro do aro circular vale:
a) R/2 b) R
c) 3R/2 d) 2R
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2)
XCM = [M.0 + M.(R + 4R/2)]/(M + M)
XCM = (M.3R)/2M = 3R/2.
37. (CESGRANRIO) Seis peças de um jogo de
dominó estão dispostas como na figura. Dos pontos indicados (F, G,
H, I, J ) o que melhor localiza o centro de massa desse
conjunto é:
a) F b)
G c) H
d) I e) J
Veja a figura:
A origem do referencial (0; 0) adotado será o
centro de massa do bloco 1.
I. Calculando na coordenada do eixo X.
XCM = (m1.X1 + m2.X2
+ m3.X3 + m4.X4 + m5.X5
+ m6.X6)/(m1 + m2 + m3 +
m4 + m5 + m6)
XCM = (m.0 + m.L + m.2L + m.L + m.L + m.L)/(m + m + m + m + m
+ m)
XCM = 6m.L/6m = L.
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
YCM =
(m1.Y1 + m2.Y2 + m3.Y3
+ m4.Y4 + m5.Y5 + m6.Y6)/(m1
+ m2 + m3 + m4 + m5 + m6)
YCM =
(m.0 + m.0 + m.0 + m.d + m.2d + m.3d)/(m + m + m + m + m + m)
YCM = 6m.d/6m = d.
III. Assim o centro de massa é (L; d) que corresponde ao ponto I.
38. (F. M. Taubaté-SP) Um objeto de massa M, inicialmente em repouso, explode
em duas partes A e B, com massas de 1/3 e 2/3,
respectivamente, da massa do objeto inicial. Sabendo que a distância entre elas
em um instante t é de 30 m,
então a distância do corpo B ao
ponto de explosão será:
a) 10 m b) 20 m c) 15 m d) 18 m
e) n.d.a.
XCM = [(m/3).30 + (2m/3).0]/(m/3 + 2m/3)
XCM = 10m/m = 10 m.
39. (UFPA) Um corpo esférico de massa 6m rola
sobre um plano horizontal sem atrito em direção a outro corpo esférico em
repouso e de massa m, com velocidade v constante. Quando os dois
corpos estão separados por uma distância d, o centro de massa do sistema estará situado a uma distância da
esfera maior dada por:
a) d/11 b) d/9
c) 6d/7 d) d/7 e) d/5
O
sistema físico formado pelo homem e o bloco tem força resultante nula, portanto
o seu centro de massa (C.M.) estará em equilíbrio (repouso). Calculemos então a
abscissa do centro de massa do sistema (XCM):
XCM = (m1.X1 + m2.X2)/(m1
+ m2)
XCM = (m.d + 6m.0)/(m + 6m) = md/7m = d/7.
40. (UFPA) Na questão anterior a velocidade do centro de
massa é:
a) 6v/7
b) v c) v/6 d) v/7 e) 7v/6
VCM = (m1.V1 + m2.V2)/(m1
+ m2)
VCM = (m.0 + 6m.v)/(m + 6m) = 6mv/7m = 6v/7.
41. (UFC-CE) Determine em cm, a ordenada y do centro de
massa da chapa triangular eqüilátera e homogênea de lado L = 56.31/2 cm.
O centro de massa da chapa triangular eqüilátera e homogênea é o
baricentro, assim:
YCM = h/3, como h = L.31/2/2 = 56.31/2.31/2/2 = 56.3/2 = 84 cm, então temos,
YCM = 84/3 = 28 cm.
Onde 31/2 é a raiz quadrada de 3.
42. (UFC-CE) Um sistema constituído de duas estrelas, uma de
massa m e outra de massa 5m e cujos centros estão separados por uma distância
d, gira em torno de seu centro de massa. Se a velocidade orbital da estrela de
menor massa é de 150 kms, calcule, na mesma unidade, a velocidade da outra estrela
VCM = (mA.VA + mB.VB)/(mA
+ mB)
0 = [m.(-150) + 5m.VB]/(m + 5m)
0 = [-150m + 5m.VB]/6m
0 = (-150 + 5.VB)/6
5.VB = 150
VB = 150/5 = 30 km/s.
43. (UFC-CE 2007) Cada
um dos quadrados mostrados na figura abaixo tem lado b e massa
uniformemente distribuída. Determine as coordenadas (x, y) do
centro de massa do sistema formado pelos quadrados.
Veja
a figura:
I. Calculando na coordenada do eixo X. (Observe
que temos 10 quadrados, e que o centro de massa na horizontal do 10
quadrado é 0,5 cm, o segundo é 1,5 cm, o terceiro é 2,5 cm, e o quarto é 3,5
cm)
XCM = Σm.X/Σm
XCM =
(4m.0,5b + 3m.1,5b + 2m.2,5b + m.3,5b)/10m =
XCM = 15mb/10mb = 1,5b.
II. Calculando na coordenada do eixo Y.
(Fazendo da mesma maneira que foi feita na horizontal, faremos na vertical)
YCM = Σm.Y/Σm
YCM = (4m.0,5b + 3m.1,5b + 2m.2,5b + m.3,5b)/10m =
YCM = 15mb/10mb = 1,5b.
III. Assim o centro de massa é (1,5b; 1,5b).
44. (UECE 97.2) O centro de massa de
uma chapa plana homogênea e triangular é o ponto de encontro das ________ do
triângulo. Assinale a opção que completa corretamente a frase acima.
a) alturas b) mediatrizes c) medianas d) bissetrizes
O centro de massa da chapa plana
triangular e homogênea é o baricentro.
45. (CEFET-CE
2008.2) Em um sistema de estrelas duplas, A e B,
elas se atraem por gravidade e giram em movimentos circulares uniformes, de
raios distintos, em torno do centro de massa CM do sistema. As massas
das estrelas A e B são, respectivamente, 2M e M, e
a distância entre elas é D.
Calcule, em função de D, a distância X
do centro de massa do sistema CM à estrela A.
XCM = (2M.0 + M.D)/(2M + M) = MD/3M = D/3.
46. (Fundação Carlos Chagas) Na figura abaixo
estão representadas as velocidades vetoriais de duas pequenas esferas idênticas
que constituem um sistema isolado. Qual a intensidade da velocidade do centro
de massa do sistema?
I. Veja a figura.
II. Determinar os valores das velocidades para
os eixos xy.
VAX = - 8 cm/s; VAY = - 5 cm/s; VBX = 4 cm/s e VBY = 2 cm/s;
III. Calculando a velocidade do centro de massa
para o eixo x.
VXCM = (mA.VAX + mB.VBX)/(mA
+ mB)
VXCM = [m.(-8) + m.4]/(m + m)
VXCM = - 4m/2m = - 2 cm/s.
IV. Calculando a velocidade do centro de massa
para o eixo y.
VYCM = (mA.VAY + mB.VBY)/(mA
+ mB)
VYCM =
[m.(-5) + m.2]/(m + m)
VYCM = -3m/2m
= -1,5 cm/s.
V. Calculando
a velocidade do centro de massa do sistema, usando o teorema de Pitágoras.
VCM2 = VXCM2 + VYCM2
= 22 + 1,52 = 4 + 2,25 = 6,25
VCM = 2,5 cm/s.
47. Qual é a posição do centro de massa de C2H4?
Suponha que a molécula seja plana.
A molécula de C2H4
é uma molécula simétrica (estamos supondo que ela seja plana). Portanto, o
centro de massa desta molécula fica exatamente entre os dois átomos de
carbono.
48. (UFC-CE 96.2.F2) Numa placa retangular de 100cm x 200cm,
são cortados setores circulares, todos de mesmo raio, resultando na peça
mostrada na figura. A placa tem espessura uniforme e é construída de um
material homogêneo. Determine, em centímetros, as coordenadas x e y, do centro
de massa da peça.
Se cortamos
a peça ao longo do eixo que passa pelo ponto de abscissa x = 100 cm, obtemos duas partes simetricamente
iguais, o que nos garante que XCM
= 100 cm. Temos também que, pela simetria de cada peça, as mesmas
possuem YCM1
= YCM2 = 50 cm.
Podemos
perceber que as massas das peças são iguais. Assim, temos: YCM = 50 cm
Concluímos que o centro de massa é (100 cm; 50 cm).
49. A figura a seguir mostra um carrinho, parado, contendo
dois tanques, A e B, interligados por um condutor provido de uma torneira C.
Inicialmente, o tanque B está cheio de água e o tanque A vazio. Abre-se então a
torneira C e, em conseqüência, toda a água do tanque B escoará para o tanque A.
Desprezando-se qualquer tipo de atrito, podemos afirmar
que, após o escoamento:
a) o carrinho estará se deslocando para a direita com
velocidade constante.
b) o carrinho estará se deslocando para a esquerda com
velocidade constante.
c) o carrinho estará parado, mas em uma nova posição à
direita da posição original.
d) o carrinho estará parado, mas em uma nova posição à esquerda
da posição original.
e) ) o carrinho estará parado, na posição original.
Durante o
processo de escoamento, a massa de água passa para o lado esquerdo do carrinho
e, para que o centro de massa esteja sempre na mesma posição (pois se trata de
um sistema isolado de forças externas), o carrinho deve se deslocar para a
direita. Assim que o processo de escoamento termina, como não há mais transferência de massa
entre os elementos do sistema, este entrará em repouso.
50. Na situação da figura abaixo, não há
atritos nem resistência do ar; a corda que os garotos A e B seguram
é leve e o plano em que apoiam seus carrinhos é horizontal. As massas de A e
B adicionadas às de seus respectivos carrinhos valem, nesta ordem, 150
kg e 100 kg.
Estando inicialmente em repouso, os garotos começam a
puxar a corda, objetivando provocar uma colisão entre os carrinhos. Durante o
movimento mútuo de A e B, qual a velocidade do centro de massa do
sistema?
O sistema é isolado de forças externas, por
isso a velocidade do seu centro de massa deve permanecer constante. Como
os carrinhos estavam inicialmente parados, o centro de massa do sistema
permanecerá em repouso durante a mútua aproximação entre A e B.
Portanto a Velocidade é nula.
ATÉ A PRÓXIMA GALERA!