MÓDULO 4 – M.C.U.
01. (OBF-99) Beto e
Pedro são dois malabaristas em monociclos onde os pedais acionam diretamente os
eixos das rodas. Para que se mantenham lado a lado, em movimento uniforme, Beto
dá 3 pedaladas completas por
segundo enquanto Pedro dá apenas 2. O
monociclo de Beto tem raio de 30 cm.
a) qual o raio do monociclo de Pedro?
b) num determinado instante, qual a
velocidade do ponto de contato da roda com a pista, admitindo que não
ocorra deslizamento? E de um ponto
diametralmente oposto ao ponto de contato?
a) Como V0Beto = V0Pedro
2πfBeto.RBeto. = 2πfPedro.RPedro
RBeto.fBeto
= fPedro.RPedro
30.3 = RBeto.2
RPedro = 45 cm.
b) Velocidade num determinado
instante do ponto de contato da roda com a pista e de um ponto diametralmente
oposto.
O ponto A , no contato
roda/pista, tem velocidade instantânea nula, pois considerando que não exista deslizamento.
Instantaneamente, VA = 0.
O centro da roda tem velocidade escalar V0
e o ponto diametralmente oposto a A (ponto B), tem velocidade escalar 2V0. É como se,
instantaneamente, todos os pontos girassem ao redor de A. ω = (2Vo)/2R = Vo/R.
02. (OBF 2001) Uma partícula realiza um
movimento circular uniforme. Sobre tal situação, pode-se afirmar:
a) a velocidade da partícula
muda constantemente de direção e sua aceleração tem valor constante e não nulo.
b) o movimento é certamente acelerado,
sendo a aceleração da partícula paralela à direção da sua velocidade.
c) visto que o movimento é uniforme, a
aceleração da partícula é nula.
d) o vetor velocidade aponta para o
centro da trajetória circular, sendo perpendicular ao vetor aceleração.
e) o ângulo formado entre os vetores
velocidade e aceleração varia ao longo da trajetória.
03. (OBF 2001) Uma haste fina e
retilínea tem uma de suas extremidades pivotada em um suporte montado sobre uma
superfície horizontal, como ilustrado na figura a seguir. A haste encontra-se
inicialmente em repouso, com o seu comprimento ao longo da direção vertical. No
instante t = 0, a haste tomba em direção à superfície, atingindo-a após t
= 1,5 s.
a) Calcule o valor da velocidade
angular média da haste durante sua queda até a superfície.
b) Estime o comprimento da haste,
sabendo que a sua extremidade livre cai com velocidade escalar média de
π/12 m/s.
a) A velocidade angular média
da haste é dada por ω = Δθ/Δt. Nas
circunstâncias do problema, sabe-se que Δθ
= π/2 rad pois este é o
deslocamento angular realizado pela haste do início (direção vertical) ao final
(contato com a superfície horizontal) do movimento. É dado no problema que Δt = 1,5 s, ou seja, ω = (π/2)/1,5 = π/3 rad/s.
b) O comprimento da haste (L)
é equivalente ao raio da trajetória circular descrita pela sua extremidade
livre. Desta forma, L pode ser determinado pela relação existente entre
velocidades (médias) escalares lineares (v) e angulares (ω): v = ω.L
L = (π/12)/(π/3) = 0,25 m.
04. (OBF 2001) O diagrama apresentado
abaixo descreve o movimento de uma criança caminhando sobre um carrossel. No instante
inicial, a criança parte do centro do carrossel, caminhando ao longo do seu
raio. No diagrama, a posição da criança, denotada por •, é mostrada a cada
segundo decorrido.
a) Calcule a velocidade da
criança ao longo do raio do carrossel.
b) Calcule a velocidade angular do
carrossel.
a) A partir do diagrama
abaixo, observa-se que a criança (denotada por •) se afasta do centro do
carrossel a uma
taxa constante de um metro a
cada segundo. Logo, a velocidade radial é vradial
= 1 m/s.
b) A velocidade angular do
carrossel também é constante e dada por: ω
= Δθ/Δt = (225º - 45º) /4 = 45º/s = π/4
rad/s.
05. (OBF 2001) Uma tabela com dados
sobre um experimento com uma partícula que executa um movimento circular é apresentada
a seguir.
a) Utilizando os dados da tabela, faça
um gráfico da posição angular θ em função do tempo t.
b) Calcule o deslocamento angular da
partícula entre os instantes t = 4 s e t = 12 s. Determine a velocidade
angular do movimento.
a) A partir da tabela de
pontos fornecida, pode-se construir o gráfico da posição angular da partícula
em função
do tempo. A resposta do item (a)
é:
b) O deslocamento angular
entre os instantes t = 4 s e t = 12 s é dado por: Δθ = θ(t = 12) − θ(t = 4) = −3 –1 = − 4 rad. Neste mesmo intervalo, tem-se que: ω = Δθ/Δt = − 0,5 rad/s.
06. (OBF 2002) Um corpo executa um
movimento circular uniforme. Em relação a esta situação, podemos afirmar que
a) como sua velocidade é constante, a
força que age sobre ele é nula.
b) a força resultante que
atua sobre ele é a força centrípeta.
c) como a força centrípeta cancela a
força centrífuga, então a força resultante que atua sobre ele é nula.
d) a força resultante que atua sobre
ele é a força centrífuga.
e) a força resultante é sempre igual à
força peso.
07. (OBF 2002) Um cachorro está preso
por uma corda num poste quando vê um gato e, obviamente, decide ir atrás dele.
O cachorro, porém, por mais força que faça, não consegue romper a corda, que
suporta uma tração de até 1000 N. Sendo ele o cachorro de um cientista,
ele sabe que pode tentar romper a corda girando em torno do poste. Supondo que
o tamanho da corda seja 1 m, a massa do cachorro m = 20 kg, e o
movimento seja circular uniforme, determine
a) qual deve ser a velocidade linear
mínima que o cachorro deve ter para que consiga romper a corda.
b) quanto tempo o cachorro demora para
dar uma volta completa em torno do poste, com esta velocidade. De posse destes
resultados, comente se é possível supor que o cachorro conseguirá arrebentar a
corda.
a) T = m.v2/R
v2 = 1000.1/20
v =
= 7 m/s.
b) t = 2πR/v = 2.3,14.1/7 =
6,28/7 = 1 s. Logo seria impossível que o cachorro consiga romper a corda, pois
a velocidade que ele deveria atingir seria de aproximadamente 25 km/h (7.3,6 =
25,2).
08. (OBF 2003) O carrossel de um parque
de diversões realiza uma volta completa a cada 20 s. Determine:
a) a velocidade angular do carrossel;
b) as velocidades linear e angular de
uma pessoa que está a 3,0 m do eixo de rotação do carrossel;
c) o tempo gasto por uma pessoa que
está a 6,0 m do eixo para completar uma rotação.
a) ω = 2π/T =
2π/20 =
6/20 = 0,3 rad/s.
b) v
= ω.R = 0,3.3 = 0,9 m/s.
c) é o mesmo do período t =
20 s.
09. (OBF 2004) Um aeromodelo descreve
um movimento circular uniforme com velocidade escalar de 12 m/s, perfazendo 4
voltas por minuto. A sua aceleração é de
a) 0,0 m/s2 b) 0,8 m/s2 c) 4,8 m/s2 d) 7,2 m/s2 e) 9,6 m/s2
T = 60/4 = 15 s, logo ω =
2π/T = 2π/15 rad/s, então V = ω.R, assim R = V/ω e substituindo na seguinte
fórmula temos: aCP = V2/R
= V.ω = 12. 2.3/15 = 72/15 = 4,8 m/s2.
10. (OBF 2004) Em física, define-se a
quantidade de movimento angular (momento angular), L, de um corpo que gira com velocidade angular constante ω em
torno de um eixo, como sendo L = I.ω,
onde I é uma grandeza
denominada momento de inércia que depende da massa do corpo e de como ela está
distribuída em torno do eixo de rotação. Para um disco de massa M e raio R, o momento de inércia em relação a um eixo perpendicular a
ele, passando pelo seu centro, é dado por I = M.R2/2.
Considere um disco como esse, de raio
10 cm, girando com freqüência de 0,5 Hz.
a) Quantas voltas serão dadas em 15
segundos, por um outro disco que possui a mesma massa do primeiro
disco e metade de seu raio, tendo,
porém, o mesmo momento angular?
b) Se os dois discos forem fabricados
do mesmo material, qual a diferença entre eles, além dos raios?
a)
L1 = L2 ⇒
I1.ω1 = I2.ω2 ⇒
I1.2π.f1 = I2.2πf2 ⇒
f1.M.R2/2
= f2. M.(R/2)2/2⇒
f1/2 = f2/4 ⇒ f2 = 2 Hz. Então, n = f2.Δt = 2.15 = 30
voltas.
b) Como o momento de inércia
não depende da espessura do disco, o segundo disco deve ser mais grosso.
11. (OBF 2009) A figura ilustra como um
pássaro vê vários corpos presos por barbantes executando movimentos circulares
no plano horizontal sobre uma mesa sem atrito. Todos eles se movem com o mesmo
módulo de velocidade tangencial v. Ordene em sequência decrescente os valores
das tensões nos barbantes para os movimentos representados nas figuras a, b, c,
d. Expresse sua resposta na forma de desigualdades (> ou <) ou igualdade
(=), justificando o seu ordenamento.
T = mv2/r
Ta = m.v2/r = T; Tb = m.v2/2r = T/2;
Tc = 2m.v2/r = 2T e Td = 2m.v2/2r
= m.v2/r = T, logo: Tb < Ta = Td <
Tc.
12. (OPF 2002) Em cima de um disco de
eixo vertical são colocadas duas moedas A e B, de massas iguais e
distantes 5 cm e 20 cm do eixo de rotação, conforme ilustra a figura. O disco começa
a girar lentamente, mas
com velocidade angular crescente.
a) Quando o disco levar 0,5 s para
completar cada volta qual a freqüência de rotação do disco, em Hz?
b) Quando a velocidade linear da moeda A
for igual a VA, qual a velocidade linear da moeda B?
c) Se a moeda B começar a
deslizar em cima da superfície do disco quando a velocidade angular do disco
for igual a ωX com
que velocidade angular a moeda A começará a deslizar?
a) f = 1/T = 1/0,5 = 2Hz.
b) Sendo ωA = ωB
VA/RA = VB/RB
VB = 20.VA/5
= 4VA.
c) Eles deslizam, quando a Fcp
que atua neles for igual à força de atrito máxima: FcpA = FcpB
= força de atrito = m.v2/R = m.R.ω2. Portanto, m.RrB.ωx2
= m.RA.ωA2
ωA2 = ωx2.RB/RA
ωA2 = ωx2.20/5
ωA2 = 4.ωx2
ωA = 2.ωx.
13. (UECE 96.1) Um carro percorre uma pista circular, no
sentido indicado, com velocidade tangencial de módulo constante, conforme
indica a figura. No momento em que ele passa pela posição P, a aceleração do
carro é dirigida para o:
a) norte b) sul c) leste d) oeste
A
partir da figura, vemos que o movimento é circular. Como a velocidade
tangencial é constante em módulo, a aceleração tangencial é nula, restando,
portanto, a aceleração centrípeta, que aponta para o centro da circunferência
“oeste”.
14. (UECE 97.1) A figura mostra um disco que gira em
torno do centro O. A velocidade do ponto X é 50 cm/s e a do ponto Y é de 10
cm/s. A distância XY vale 20 cm. Pode-se afirmar que o valor da velocidade
angular do disco, em radianos por segundo, é:
a) 2,0 b) 5,0 c) 10,0 d) 20,0
ωX = ωY
VX/RX = VY/RY
50/(20 + x) = 10/x
5/(20 + x) = 1/x
5x = 20 + x
x = 20/4 = 5 cm. Logo ω = VY/RY = 10/5 = 2 rad/s.
15. (UECE 98.1) Considere uma
cadeira,P, de um carrossel de parque de diversões, o qual gira com velocidade
angular constante em torno do seu eixo vertical. Para um observador na Terra, suposta
esta um referencial absoluto, a opção que representa as forças que atuam sobre
P é:
a) b) c) d)
16. (UECE 94.2) Duas polias,
de raios r = 5 cm e R = 20 cm, respectivamente, estão ligadas por uma correia
flexível e inelástica, sem deslizamento. A velocidade angular da menor é 12
rad/s. Neste caso, a velocidade escalar de um ponto da periferia da polia maior
é, em cm/s:
a) 60 b) 72 c) 90
d) 120
V = ω1.r
= ω2.R = 12.5 = 60 cm/s.
17. (UECE 95.2) Um disco, de
20 cm de raio, gira com uma velocidade angular constante de π rad/s, no plano
horizontal. Uma formiga, inicialmente em repouso a 2 cm do centro do disco,
começa a mover-se para a borda do disco, segundo uma direção radial e com uma
velocidade constante de 3 cm/s. O número de voltas que ele dará, até chegar na
bordo do disco, é:
a) 2 b) 3 c) 4 d) 6
ω = 2π/T
π = 2π/T
T = 2 s (1 volta completa).
Δt = ΔS/V = 18/3 = 6 s.
1 volta ----------- 2 s
X voltas --------- 6 s
X = 6/2 = 3 voltas.
18. (UECE 99.2) Um objeto X,
de 8 kg de massa, preso numa extremidade de uma corda de 1m de comprimento e de
massa desprezível, descreve um movimento circular uniforme sobre uma mesa
horizontal e lisa. A tração na corda é 200 N. Quando se corta a corda, o corpo
é lançado com velocidade :
a) 3m/s b) 4 m/s c) 5 m/s d) 6 m/s
T = mv2/R
V2 = 200.1/8 = 25
V =
= 5 m/s.
19. (UECE 99.2) Clara de
Assis se encontra sentada num banquinho de roda-gigante (brinquedo de parque
infantil) de 5 metros de raio, que dá volta completa em 20 segundos . A
velocidade escalar dessa menina é, em m/s :
a) π b) π/2 c) π/4 d) π/3
V = 2πR/T = 2π.5/20
= 10π/20 = π/2 m/s.
20.
(UECE 2000.2) O ângulo, em graus, que um automóvel descreve ao percorrer 60 m
de comprimento numa curva circular de 100 m de raio, é mais aproximadamente
igual a:
a)
33 b) 34 c) 35 d) 36
α = L/R = 60/100 = 0,6 rad.
π --------- 1800
0,6 ------ θ
θ = 180.0,6/3,14 = 340.
21.
(UECE 2001.1) Um método antigo para medir a velocidade da luz utiliza uma roda
dentada girando com velocidade angular constante em torno do seu eixo de
rotação. Um feixe de luz incidindo perpendicularmente à roda passa por uma fenda
entre dois dentes consecutivos de sua borda e atinge um espelho plano distante,
também perpendicular ao feixe. O feixe reflete no espelho e retorna à roda num
intervalo de tempo exato para passar através da fenda seguinte. Medidas tomadas
com uma destas rodas contendo 500 dentes e distando 500 metros do espelho
indicaram uma velocidade de 3,0 x 108 m/s para a luz. A velocidade
angular da roda, em radianos por segundo, era:
a)
3,8 x 105 b) 3,8 x 103 c) 7,6 x 105 d) 7,6 x 103
Se
2π
rad
2N dentes e ∆L
1 dente, então: ∆L =
π/N
Mas, ∆t
= 2H/c e ω = ∆L/∆t, logo ω = (π/N).(c/2H) = πc/2HN = π.3.108/2.500.500 = π.3.108/5.105
= 3.3.103/5 = 1,9.103 rad/s.
22.
(UECE 2004.1.F2) Como parte de uma inspeção de manutenção, a turbina de um
motor a jato é posto a girar de acordo com o gráfico. O número de revoluções
realizadas pelo motor neste período é:
a)
15000 b) 13500 c) 12750 d)
12000
N = (B + b).h/2 = (5 + 3).3000/2 = 8.3000/2 = 24000/2 = 12000
revoluções.
23.
(UECE 2004.2.F2) Igor é um engenheiro de bordo da nave espacial Vostok II, orbitando a Terra, em uma trajetória circular, a uma altitude
de 630 km, com velocidade escalar de 7,0 km/s. Considerando o raio da Terra
igual a 6370 km e sendo a massa de Igor igual 80 kg, a força centrípeta, em
Newtons, que atua em Igor é igual a:
a)
800 b) 630 c) 560 d) 420
FCP = m.v2/(R + h) = 80.(7.103)2/(6,37.106
+ 0,63.106) = 8.10.49.106/7.106 = 8.10.7 = 560
N.
24. (UECE 2004.2.F2) No sistema de engrenagens visto na figura, não há qualquer deslizamento.
Os
raios das engrenagens I, II, III e IV são, respectivamente, 4R, 2R, 3R e R.
Supondo que a engrenagem IV esteja girando com velocidade angular ω, a
velocidade angular da engrenagem I é igual a:
a) ω/4 b) ω/3 c) 2ω/3 d) 3ω/4
Pela transmissão de
velocidades, como as engrenagens estão se tangenciando, as velocidades
escalares são iguais. VI = VII = VIII = VIV
VI = VIV
ωI.RI = ωIV.RIV
ωI.4R = ω.R
ω1 = ω/4.
25. (UECE 2005.1.F2) Sendo R
o raio da Terra e T o período de rotação em torno do seu eixo , a aceleração
centrípeta de uma pessoa parada na superfície terrestre numa latitude θ e
longitude φ, é:
a) (4π2R/T2)(cosθ)
b)
(4π2R/T2)(senφ) c) (4π2R/T2)(cosθ +
cosφ) d) (4π2R/T2)(senθ +
senφ)
Da definição de aceleração
centrípeta, temos: acp = w2.R = (2π/T)2.R.cosθ = (4π2R/T2)(cosθ).
26. (UECE 2007.1.F1) Dois corpos em movimento circular
uniforme estão alinhados como mostra a figura . Sabendo-se que o raio da
trajetória maior é o dobro do raio da trajetória menor, qual deve ser a razão
de suas velocidades (VM/Vm) para que eles ocupem a mesma
posição mostrada na figura, quando o corpo M completar uma volta e o m
completar quatro voltas ?
a) 2 b) 1/2 c) 1 d) 1/4
Se enquanto M completa 1
volta, m completa 4 voltas, tem-se: TM = 4Tm e RM
= 2.Rm.
Sendo V = 2πR/T, então: VM/Vm
= (2πRM/TM)/(2πRm/Tm) = RM.Tm/Rm.TM
= 2Rm.Tm/Rm.4.Tm = 2/4 = 1/2.
27. (UECE 2009.2.F2) Um raio de luz passa por uma roda
dentada, com N dentes, exatamente entre dois dos seus dentes, e reflete em um
espelho localizado a uma distância H da roda. O raio incide em uma direção
perpendicular ao plano da roda e do espelho. Sabendo que a velocidade da luz é
c, calcule a velocidade angular da roda, em rad/s, para que o raio refletido
atinja o centro do dente imediatamente adjacente à abertura por onde
passou o raio incidente. Considere a largura dos
dentes igual à abertura entre eles.
a) πc/HN b) c/HN c) πc/2HN d) c/2πHN
Se
2π
rad
2N dentes e ∆L
1 dente, então: ∆L =
π/N
Mas, ∆t
= 2H/c e ω = ∆L/∆t, logo ω = (π/N).(c/2H) = πc/2HN.
28. (UECE 2010.1.F2) Um automóvel, com rodas de 80 cm de diâmetro, viaja
a 100 km/h sem derrapar, logo o módulo da velocidade angular das suas rodas é
aproximadamente:
a) 69,5 graus/s. b) 69,5 rev/s. c) 69,5 m/s. d)
69,5 rad/s.
v = ω.R
100/3,6 = ω.0,4
ω = 100/1,44 = 69,5 rad/s.
29. (UECE
2011.1.F1) As frequências de vibração dos átomos em sólidos, à temperatura
ambiente, são da ordem de 1013 Hz. Considerando que no movimento de
vibração cada átomo se desloca linearmente, o tempo, em segundos, necessário
para completar mil ciclos deste movimento é aproximadamente
a)
10-3.
b) 10-10. c) 1016. d) 10-16.
T = 1/f = 1/1013 =
10-13 s.
10-13 s
------------ 1 ciclo
t ----------------- 1000 ciclos
t = 103.10-13
= 10-10 s.
30. (UECE
2011.1.F2) Uma partícula P, de massa m, está presa na periferia de um
disco que gira com velocidade angular constante em torno de um eixo horizontal
que passa pelo seu centro. Considere esse sistema próximo à superfície
terrestre. Sobre o módulo da força resultante que atua na partícula, é correto
afirmar que
a) quando a partícula passa
pelo ponto mais baixo da sua trajetória o módulo é o maior durante o movimento.
b) quando a partícula passa
pelo ponto mais alto da sua trajetória o módulo é o menor durante o movimento.
c) o módulo é o mesmo em
todos os pontos da trajetória.
d) o módulo é o menor nos
pontos da trajetória em que o vetor velocidade da partícula tem direção
vertical.
Tanto no ponto mais alto como
no mais baixo e em qualquer ponto, FCP = m.V2/R = m.ω2.R.
31. (UFC 2000) Considere um relógio de pulso em que o
ponteiro dos segundos tem um comprimento, RS = 7 mm, e o ponteiro
dos minutos tem um comprimento, RM = 5 mm (ambos medidos a partir do
eixo central do relógio). Sejam, VS a velocidade da extremidade do
ponteiro dos segundos, e VM, a velocidade da extremidade do ponteiro
dos minutos. A razão VS/VM é igual a:
a) 35 b) 42 c) 70 d) 84 e) 96
Sendo V = 2πR/T, então: VS/VM
= (2πRS/TS)/(2πRM/TM) = RS.TM/RM.TS
= 7.3600/5.60 = 7.60/5 = 7.12 = 84.
32. (UFC 2000)
Uma partícula descreve trajetória circular, de raio r = 1,0 m, com
velocidade variável. A figura abaixo mostra a partícula em um dado instante de
tempo em que sua aceleração tem módulo, a = 32 m/s2, e aponta na
direção e sentido indicados. Nesse instante, o módulo da velocidade da
partícula é:
a) 2,0 m/s b) 4,0 m/s c)
6,0 m/s d) 8,0 m/s e) 10,0 m/s
movimento circular,
em qualquer instante de tempo, o módulo da velocidade está relacionado à componente radial da
aceleração, ar, e ao raio da trajetória, r, pela expressão v2
= r.ar, ou v2 = r.a.cos600 = 1.32.0,5 = 16
v =
= 4 m/s.
33. (UFC 99) A figura mostra dois discos planos, D1 e D 2,
presos a um eixo comum, E. O eixo é perpendicular a ambos os discos e passa por
seus centros. Em cada disco há um furo situado a uma distância r do seu centro.
Os discos estão separados por uma distância d = 2,40 m e os furos alinham-se
sobre uma reta paralela ao eixo E. Calcule as três freqüências mais baixas
(medidas em rotações por segundo) com as quais deverão girar os discos se
quisermos que uma bala com velocidade v = 240 m/s, que passa pelo primeiro
furo, passe também pelo segundo furo. Suponha a trajetória da bala paralela ao
eixo E
Devemos calcular o
tempo gasto pela bala para ir do disco D1 ao disco D2.
Esse tempo é obtido através da relação d = vt, ou t = d/v = 2,40m/240m/s,
portanto t = 1 x 10-2 s. Neste tempo, os discos deverão realizar um
número inteiro de rotações completas, se quisermos que uma bala que passou pelo
furo em D1 passe igualmente pelo furo existente em D2. Assim,
as três freqüências de rotação mais baixas serão:
f1 = 1
rotação/(1 x 10-2s) = 100 rotações/segundo,
f2 = 2
rotações/(1 x 10-2s) = 200 rotações/segundo, e
f3 = 3
rotações/(1 x 10-2s) = 300 rotações/segundo.
34. (UFC 92.1.F2) A figura mostra um arranjo para a
medida experimental da velocidade de uma bala atirada por uma arma. Nele, os
dois discos, paralelos, solidários, separados por uma distância d = 1,75 m e
giram com freqüência comum de 400 rpm. A
bala fura o primeiro disco e depois de um tempo Δt os discos giram de um ângulo
θ = (π/3) rad. A partir desses dados determine, em m/s, a velocidade da bala.
Considere que a bala move-se em linha reta.
f = 400/60 = 20/3 Hz e T = 1/f = 3/20 s.
3600 ---------- 3/20 s
600 ----------- t
t = 60.3/360.20 = 1/40 s. Neste intervalo de
tempo, o projétil vai de um disco ao outro percorrendo 1,75 m, assim temos: v =
ΔS/Δt = 1,75/(1/40) = 1,75.40 = 70 m/s.
35. (UECE 93.2) O tronco vertical de um coqueiro é
cortado rente ao solo e cai, em 5 segundos, num terreno plano e horizontal, sem
desligar por completo de sua base. A velocidade escalar média de um ponto do
tronco do coqueiro, situado a 10 m da base é, em m/s, igual a:
a) π/10
b) π/5 c) 5π d) π
v = ΔS/Δt = Δθ.R/Δt = (π/2)10/5 = 5π/5 = π
m/s. (ΔS = Δθ.R)
36. (UECE 94.1) No movimento circular uniforme (MCU),
permanece constante:
a) velocidade tangencial.
b) velocidade angular.
c) aceleração centrípeta.
d) força centrípeta.
No MCU a velocidade angular é
constante e diferente de zero; e a aceleração angular é nula.
37. (UFC 2001) Duas esferas maciças, I (feita de isopor,
densidade igual a 0,1 g/cm3) e F (feita de ferro, densidade igual a
7,8 g/cm3), respectivamente, estão em repouso dentro de um cilindro
reto, cheio de mercúrio (densidade: 13,6 g/cm3). As esferas podem se
mover dentro do mercúrio. O cilindro é posto a girar em torno de um eixo
vertical que passa pelo seu centro (veja figura ao lado). A rotação fará com
que as esferas:
a) se desloquem ambas para o ponto O.
b) permaneçam em suas posições iniciais.
c) se desloquem para P e Q, respectivamente.
d) se desloquem para P e O, respectivamente.
e) se desloquem para O e Q, respectivamente.
consideremos o cilindro cheio de mercúrio,
antes de nele colocarmos as duas esferas. Imaginemos uma parte desse mercúrio,
sob a forma de uma esfera, idêntica à esfera de isopor, por exemplo. A
rotação do cilindro cria
sobre essa esfera imaginada uma diferença de
pressão responsável pela força centrípeta que a mantém em movimento circular.
Ao substituirmos a esfera de mercúrio pela esfera de isopor, esta ficará
sob a ação da mesma força acima mencionada. Mas a massa da esfera de isopor é
menor do que a massa da esfera de mercúrio, por isso a força sobre aquela é
mais do que suficiente para mantê-la em movimento circular. A esfera de isopor
será acelerada para o ponto O que fica sobre o eixo de rotação. O mesmo
argumento se aplica ao
caso da esfera de ferro. A letra A representa
a alternativa correta.
38. (UFC 90.1.F1) Um automóvel se
desloca em uma estrada horizontal com velocidade constante de modo tal que os
seus pneus rolam sem qualquer deslizamento na pista. Cada pneu tem diâmetro D =
0,50 m e um medidor colocado em um deles registra uma freqüência de 840 rpm. A
velocidade do automóvel é de:
a) 3π m/s b) 4π m/s c) 5π m/s d) 6π m/s e) 7π m/s
R = D/2 = 0,5/2 = 0,25 m e f
= 840/60 = 14 Hz.
V = 2πfR = 2π.0,25.14 = 7π
m/s.
39. (UFC) O comprimento do ponteiro dos
segundos de um relógio é duas vezes o do ponteiro das horas. Sejam VS
e VH as velocidades tangenciais das extremidades dos ponteiros dos
segundos e das horas, respectivamente. Então VS/VH é
igual a:
a) 180 b) 360 c) 720 d) 1440
Sendo V = 2πR/T, então: VS/VH
= (2πRS/TS)/(2πRH/TH) = RS.TH/RH.TS
= 2L.720/1.L = 1440. Onde RS = 2.RH.
40. (UFC) Uma partícula descreve um
movimento circular e uniforme de raio r com velocidade escalar v. Na unidade de
tempo, a partícula efetuará um número de voltas igual a:
a) 2πr/v b) r/2πv c) v/2πr d) πr/2v
V = 2πfR
f = v/2πr.
41. (UFC) Numa corrida de fórmula 1, o
carro de Fittipaldi está correndo a 300 km/h. A Maclaren em que ele corre roda
de 1 m de diâmetro. O número de rotações que a roda executa em 2 minutos é:
a) 5000/π b) 250/π c) 2500/π d) 10000/π
V = 300/3,6 = 100/1,2 m/s e R
= D/2 = 1/2 = 0,5 m. Assim V = 2πR/T
T = 2π.0,5/(100/1,2) = 1,2π/100 s.
1 volta --------- 1,2π/100 s
N voltas ------- 2 min = 120
s
N = 120.100/1,2π = 10000/π.
42. (UFC 90.2.F2) De um dado ponto
sobre uma trajetória circular de raio R = 100/π2 cm, partem
simultaneamente, duas partículas com velocidades constantes V1 e V2
tais que V1/V2 = 3/5. As partículas movem-se num mesmo
sentido e podem passar uma pela outra sem que haja colisão entre elas. Sabendo
que as partículas se encontram a cada 10 s, determine, em cm/s2, a
soma das suas acelerações centrípetas.
Utilizando-se a velocidade
relativa para o corpo 1, o 2 possui velocidade (V2 – V1)
e encontrará o corpo 1, após percorrer uma volta completa em 10 s, assim:
ΔS
= (V2 – V1).Δt
2πR = (V2
– V1).Δt
2π.(100/π2) = (V2 – V1).10
V2 – V1 = 20/π, mas
V1 = 3V2/5, daí V2 – 3V2/5 = 20/π
2V2 = 100/π
V2 = 50/π cm/s, logo V1 = 3V2/5 = (3/5).(50/π) = 30/π cm/s.
Sendo aCP = V2/R, então: aC1 + aC2 = (900/π2)/(100/π2)
+ (2500/π2)/(100/π2) = 9 + 25 = 34.
43. (UFC) Um ponto material, animado de
movimento circular uniforme, descreve um ângulo de 450 em 2/3
minuto. Nestas condições, a velocidade angular desse ponto é de:
a) π/4 rad/s b) 160π rad/s c) π/160 rad/s d) 10π rad/s
ω =
Δφ/Δt = (π/4)/(2.60/3) = 3π/2.60.4 = π/160 rad/s.
44. (UFC
91.2.F1) Uma plataforma circular
perfeitamente lisa está girando com velocidade angular constante w. Fixas na
plataforma estão, frente a frente, Carla no centro e Ana na borda, separadas
por uma distância R. Ana lança, deslizando sobre a plataforma um objeto para
Carla, com velocidade
. Para que o objeto
chegue até Carla num tempo finito, o módulo de
deverá ser, necessariamente.
a) igual a wR.
b) maior que zero, porém menor que wR.
c) maior que wR.
d) maior que wR, porém menor que 2πwR.
e) maior que 2πwR.
Devido à rotação da plataforma,
o objeto na mão de Ana tem uma velocidade (ω.R) tangente a trajetória. Para o
objeto chegar na mão de Carla, Ana deve lançar o objeto com velocidade V na
direção indicada na figura.
No triângulo temos: sen θ =
ω.R/V, como sen θ < 1
ω.R/V < 1
V > ω.R.
45. (UFC) Um exaustor está girando com
velocidade angular constante ω = 5π/2 radianos/segundo. Determine a velocidade
angular ω, em rotações por minuto.
ω = 2πf
5π/2 = 2πf
f = 5/4 Hz, logo f = 5.60/4 =
5.15 = 75 rpm.
46. (UECE 85.2) A força centrípeta tem
intensidade de 4 N num movimento circular uniforme. Caso a velocidade da
partícula triplicar, a intensidade da força centrípeta passará a ser:
a) 4 N b) 12 N c) 18 N d) 36 N
F1 = m.v2/R
= 4, logo F2 = m.(3v)2/R = 9m.v2/R = 9.4 = 36
N.
47. (UECE 87.2) Se as unidades
fundamentais (de massa, tempo e comprimento) de um sistema coerente forem, cada
uma, aumentadas em 50% dos seus valores, a unidade de velocidade angular fica:
a) aumentada em 50%.
b) diminuída em 50%.
c) aumentada em 33%.
d) diminuída em 33%.
V = ω.R
ω =V/R = LT-1/L = T-1.
K = (1,5)-1 rad/s =
1/1,5 = 2/3 = 0,67 = 67%.
Logo, a nova unidade é 33%
menor que a medida original.
48. (UECE 87.2) No movimento circular
uniforme de uma partícula, considerando-se como vetores as grandezas físicas
envolvidas, podemos afirmar que:
a) força, aceleração, velocidade
tangencial e velocidade angular são constantes.
b) aceleração, velocidade tangencial e
velocidade angular são constantes.
c) velocidade tangencial e velocidade
angular são constantes.
d) velocidade angular é
constante.
No MCU a velocidade angular é
constante e diferente de zero; e a aceleração angular é nula.
49. (UECE 89.2) O diagrama representa um
satélite S em órbita em torno da Terra. Indique o vetor que melhor representaria
a aceleração do satélite na posição S mostrada.
a) b) c) d)
50. (UFC)
Um automóvel entra numa curva de 200 m de raio, de uma estrada cujas condições
permitem uma aceleração centrípeta máxima de apenas 2 m/s2 sem que
aconteça derrapamento. Determine a maior velocidade, em km/h, com que o
automóvel pode ser conduzido na curva, sem derrapamento.
a) 72 b) 60 c) 36 d) 20 e) 18
Numa curva, quanto maior a
velocidade maior será a aceleração centrípeta. aCP = V2/R
V2 = aCP.R.
Se a aceleração centrípeta
máxima é aCP = 2m/s2, então para a velocidade máxima
tem-se: v2 = 2 x 200
v = 20 m/s
v = 20 x 3,6 = 72 km/h.
obrigado!
ResponderExcluirmt obg!
ResponderExcluir