domingo, 17 de novembro de 2013

REVISÃO DE REFRAÇÃO DA LUZ E ESPELHOS ESFÉRICOS

ESPELHOS ESFÉRICOS

01. (UECE 85.1) Um pequeno objeto retilíneo é colocado a 10 cm do vértice e perpendicularmente ao eixo principal de um espelho esférico, côncavo, de pequena abertura e cuja distância focal mede 20 cm. A imagem formada pelo espelho é:
a) Real, igual e invertida.
b) Real, maior e direita.
c) Virtual, maior e direita.
d) Virtual, menor e invertida.
f = p.p’/(p + p’)  20 = 10.p’/(10 + p’)  20 + 2p’ = p’  p’ = - 20 cm.

02. (UECE 86.2) Espelhos convexos são adequados como retrovisores em caminhões porque:
a) Apresentam maior campo visual que os espelhos planos.
b) Só produzem imagens reais.
c) Só produzem imagens maiores que o objeto.
d) Formam imagens de maior luminosidade que os espelhos planos.

03. (UECE 90.2) No esquema estão representados um espelho esférico côncavo, de eixo principal x, um objeto O e a imagem I conjugada do objeto. Considerando as medidas indicadas no esquema, a distância focal do espelho E, em metros, é:

a) 3          b) 4          c) 6           d) 9

f = P.P’/(P + P’) = 18.9/(18 + 9) = 18.9/27 = 18/3 = 6 m.

04. (UECE 99.1) Um pequeno objeto é colocado perpendicularmente sobre o eixo principal e a 12 cm do vértice de um espelho esférico côncavo, cujo raio de curvatura é 36 cm. A imagem conjugada pelo espelho é:
a) real, invertida e maior que o objeto.
b) virtual, direita e maior que o objeto.
c) virtual, direita e menor que o objeto.
d) real, invertida e menor que o objeto.
f = R/2 = 36/2 = 18 cm.
f = p.p’/(p + p’)  18 = 12.p’/(12 + p’)  216 + 18p’ = 12p’  p’ = - 216/6 = - 36 cm.

05. (UECE 2002.2) Uma pessoa deseja se barbear, utilizando um espelho esférico. Neste caso, a melhor escolha é um espelho:
a) côncavo, posicionando-se a pessoa a uma distância maior que a distância focal.
b) côncavo, posicionando-se a pessoa entre o espelho e o foco.
c) convexo de pequena distância focal (em módulo).
d) convexo de grande distância focal (em módulo).
Para se barbear é preciso que a imagem seja direita. Além disso é conveniente que seja ampliada. Tal situação só é obtida com um espelho côncavo, posicionando-se entre o espelho e o foco.

REFRAÇÃO

06. (UECE 81.1) Quando a luz passa de um meio com índice de refração n1 para outro meio de índice de refração n2 maior que n1, podemos afirmar que a velocidade de propagação da luz:
a) Aumenta;
b) Tanto pode aumentar como diminuir, dependendo da frequência.
c) Diminui.
d) Permanece inalterado.
n2 > n1, logo v2 < v1.

07. (UECE 86.2) Assinale a afirmativa incorreta que Clara de Assis faz sobre índice de refração:
a) O índice de refração não depende do ângulo de incidência.
b) O índice de refração não depende do ângulo de refração.
c) O índice de refração pode ser medido em radianos.
d) índice de refração e velocidade da luz são grandezas inversamente proporcionais.

08. (UECE 87.1) A velocidade da luz em um meio A é 2,4 x 108 m/s e a velocidade da luz em um meio B é 1,8 x 108 m/s. Sendo nA o índice de refração do meio A e nB o índice de refração do meio B, temos:
a) nA,B = 0,75      b) nA,B = 4/3      c) nB,/nA = 0,75      d) nB,A = 0,75
nA,B = VB/VA = 1,8 x 108/2,4 x 108 = 0,75.

09. (UECE 87.2) Um raio luminoso, partindo do meio M1, incide no meio M2, sob determinado ângulo x, refratando-se, sob um ângulo x/2. Pode-se afirmar que o índice de refração de M2 em relação a M1 vale:

a) 1/2          b) /2         c) 2sen(x/2)        d) 2cos(x/2)
M1.senx = M2.sen(x/2)  M1.sen(2.x/2) = M2.sen(x/2)  M1.2.sen(x/2).cos(x/2) = M2.sen(x/2)  M2/M1 = 2cos(x/2).

10. (UECE 89.1) As fibras ópticas, de grande uso diagnóstico em medicina (exame do interior do estômago e de outras cavidades) devem sua importância ao fato de que neles a luz se propaga sem “escapar” do seu interior, não obstante serem feitas de material transparente. A explicação para o fenômeno reside na ocorrência, no interior das fibras, de:
a) reflexão total da luz.      
b) dupla refração da luz.
c) polarização da luz.
d) difração da luz.

11. (UECE 90.1) Um peixe encontra-se a 100 cm da superfície da água, na mesma vertical que passa pelo olho do observador, como é mostrado na figura. O índice de refração da água é 4/3. Dado: nar = 1.

A imagem do peixe, conjugada pelo dioptro água-ar e vista pelo observador, é:
a) real, situada na água, a profundidade de 75 cm.
b) virtual, situada no ar, 20 cm acima da superfície da água.
c) virtual, situada na água, a profundidade de 75 cm.
d) real, situada na água, a profundidade de 4/3 m.
p/p’ = n0bj/nobs  → 100/p’ = (4/3)/1  p’ = 100.3/4 = 75 cm. Virtual, pois a superfície de separação ar-água funciona como um espelho plano.

12. (UECE 90.2) São dados os índices de refração de vários materiais usados em laboratório de pesquisas biológicas:

·      álcool etílico: 1,360
·      benzeno: 1,501
·      bálsamo da Canadá: 1,530
·      glicerol: 1,475
·      vidro: 1,517

Um pedaço de vidro será menos visível quando mergulhado em:
a) álcool etílico       b) benzeno      c) bálsamo da Canadá       d) glicerol
É o bálsamo, pois é o material com índice mais próximo ao do vidro.

13. (UECE 95.2) As fibras ópticas (filamento longo e delgado de vidro ou plástico transparente) apresentam extraordinária aplicação na medicina. O interior do estômago, por exemplo, pode ser fotografado, acoplando-se um gastroscópio de fibras a uma câmara fotográfica. O fenômeno que permite direcionar a luz através das fibras ópticas chama-se:
a) difusão        b) refração        c) reflexão total        d) difração

14. (UECE 96.1) Uma folha de papel, com um texto impresso, está protegida por uma espessa placa de vidro. O índice de refração do ar é 1,0 e o do vidro 1,5. Se a placa tiver 3 cm de espessura, a distância do topo da placa à imagem de uma letra do texto, quando observada na vertical, é:

a) 1 cm       b) 2 cm        c) 3 cm         d) 4 cm
p/p’ = n0bj/nobs  → 3/p’ = 1,5/1  p’ = 3/1,5 = 2 cm.

15. (UECE 2003.1) Ao passar de um meio menos refringente para um meio mais refringente, a luz:
a) mantém constante sua freqüência, reduz seu comprimento de onda e reduz sua velocidade de propagação.
b) reduz sua freqüência, mantém constante seu comprimento de onda e reduz sua velocidade de propagação.
c) reduz sua freqüência, reduz seu comprimento de onda e reduz sua velocidade de propagação.
d) reduz sua freqüência, reduz seu comprimento de onda e mantém constante sua velocidade de propagação.

16. (UECE 2004.1.F2) Para uma luz monocromática, o ângulo de incidência, q1, e o ângulo de refração, q2, costumam ser definidos a partir da reta normal à interface de dois meios ópticos 1 e 2 de índices de refração n1 e n2, respectivamente, até o raio de luz correspondente. A partir da lei física que relaciona estas grandezas, descoberta em 1620 pelo holandês W. Snell, pode-se dizer corretamente que:
a) a razão entre o seno do ângulo de incidência, q1, e o seno do ângulo de refração, q2, de uma luz monocromática é uma constante que caracteriza o par de meios 1 e 2 através das respectivas velocidades desta luz , v1 e v2, nestes meios.
b) produto do seno do ângulo de incidência, q1, pelo comprimento de onda da luz que incide na interface entre os meios 1 e 2 é sempre igual ao produto do seno do ângulo de refração, q2, pelo comprimento de onda da luz refratada no meio 2.
c) produto da velocidade de propagação de uma luz monocromática no meio 1, v1, pelo seu respectivo comprimento de onda, l1, é sempre igual ao produto da velocidade de propagação desta luz no meio 2, v2, pelo seu respectivo comprimento de onda, l2.
d) a razão entre os índices de refração n1 e n2 dos respectivos meios 1 e 2 é sempre o mesmo, qualquer que seja a luz.
De acordo com a lei de Snell: sen i/sen r = n2/n1 = v1/v2 = λ12. Sabe-se que o índice de refração depende do meio e do tipo de luz, além de ser adimensional, sendo assim uma constante.

17. (UECE 2009.2.F1) Um raio de luz, se propagando inicialmente no vácuo, incide na superfície lateral de um cilindro de material cujo índice de refração é 1,2 do valor para o vácuo. Suponha que o raio de luz se propague em um plano que contém o eixo do cilindro e incida perpendicularmente a esse eixo. Sobre o desvio, em relação à direção de incidência, que o raio sofrerá ao atravessar o cilindro, é correto afirmar que:
a) será nulo, porque a direção do raio incidente é normal à superfície.
b) será de 1,2 graus, porque a direção do raio incidente é normal à superfície.
c) será de 1/1,2 graus porque a direção de incidência é normal à superfície.
d) será nulo, pois o raio sofrerá reflexão total.
Como temos uma incidência perpendicular à superfície de incidência, temos uma refração onde não ocorrerá nenhum desvio, apenas diminuição da velocidade e do comprimento de onda do raio de luz.

18. (UECE 2010.1.F1) Um raio de luz monocromático reduz sua velocidade em 50 % ao passar do meio I para o meio II. Podemos afirmar que o índice de refração do meio II é maior que o índice de refração do meio I:
a) 1,3 vezes       b) 1,5 vezes       c) 2,0 vezes       d) 2,5 vezes
N2/N1 = V1V2 = V/0,5V = 2  N2 = 2.N1.

19. (UECE 2010.1.F2) Um raio de luz solar atravessa um prisma e se divide nas cores do arco-íris. A explicação deste fenômeno está na variação do índice de refração do
material do prisma com:
a) a amplitude da radiação incidente.
b) a frequência da radiação incidente.
c) o ângulo de incidência da radiação incidente.
d) o ângulo de reflexão da radiação incidente.

20. (UECE 2004.2.F2) A velocidade de propagação de uma radiação num meio depende do índice de refração do meio em relação ao vácuo. Para uma dada luz amarela a velocidade de propagação encontrada foi de 300.000 km/s no vácuo, 250.000 km/s na água, 200.000 km/s no vidro e 125.000 km/s no diamante. Os índices de refração da água, do vidro e do diamante para esta luz amarela são, respectivamente:
a) 1,2; 1,5 e 2,4
b) 1,5; 2,1 e 2,4
c) 1,3; 1,5 e 2,1
d) 1,2; 2,4 e 1,5
Nágua = c/VÁGUA = 300.000/250.000 = 1,2.
NVIDRO = c/VVIDRO = 300.000/200.000 = 1,5.
NDIAMANTE = c/VDIAM = 300.000/125.000 = 2,4.

21. (UECE 95.1) A figura ilustra o trajeto de um raio de luz monocromática, ao passar do ar para um meio transparente X. O raio incidente está inclinado de 450 sobre a superfície plana de separação dos dois meios, e é desviado de 150 ao penetrar no meio X. O índice de refração do meio X, em relação ao ar, é:


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