1.MRU
01.(UFAC 2004) Um móvel desloca-se num
plano inclinado de 6,0 metros de altura e 8 metros de base até o topo do plano,
num intervalo de tempo de 20 segundos. A velocidade média deste móvel, em m/s,
é:
a) 0,5 b) 0,7
c) 1,0 d) 5,0 e) n.d.a
x2 = 62
+ 82
x = 10m ; logo VM =
∆S/∆t = 10/20 = 0,5 m/s

02.(UFAC 2006)Um automóvel
percorre uma estrada retilínea AC, onde B é o ponto médio. A velocidade média
no trecho AB é de 150 km/h e no trecho BC é de 100km/h. Qual a velocidade
escalar média entre o trecho AC?
a) 60 km/h b) 100 km/h c) 125 km/h d) 50 km/h e) 120 km/h
VM = 2.V1.V2/V1
+ V2 = 2.150.100/150 +100 = 30 000/250 = 120 km/h
03.(UNIR
2002) Uma hemácia marcada com radioisótopo se deslocou entre dois pontos de um
vaso sangüíneo. A distância entre os pontos é 0,2m e o tempo gasto foi de 0,01
segundo. O valor da velocidade dessa célula no vaso sangüíneo, em unidades do
sistema CGS, é:
a) 2 ´ 103 m/s b) 20 m/s
c) 2 ´ 103 cm/s d) 0,2
cm/s e) 20 cm/s
VM
= ∆S/∆t = 0,2m/0,01s = 20cm/0,01s = 2000
cm/s = 2 ´ 103 cm/s
04.(UECE 97.1) Na
disputa de uma corrida, dois ciclistas, X e Y, partem juntos mantendo constante
o sentido do movimento. O ciclista X percorre 12 km nos primeiros 10
minutos, 20 km
nos 15 minutos seguintes e 4 km
nos 5 minutos finais. O ciclista Y mantém durante todo o percurso uma
velocidade uniforme. Ao final da corrida, eles chegam juntos, isto é , empatam.
A velocidade constante do ciclista Y, em km/h, é:
a) 18 b) 24 c) 36 d) 72
VM
= ∆S/∆t = ( 12 + 20 + 4 ) km/( 10 + 15 + 5 ) min = 36km/30min = 36km/0,5h =
72km/h
05.(UECE 99.2) A função
horária: s = -10 + 2t (SI) representa o movimento uniforme de um ponto
material. O instante da passagem do móvel pela origem dos espaços é:
a) 5s
b) 6s c)
7s d) 8s
0 = - 10 + 2.t
t = 5s

06.(UECE 2001.1) Uma substância injetada na
veia, na região dorsal da mão de um paciente, percorre 70cm até o coração a uma
velocidade de 20 cm/s. Daí, percorre 30 cm, com uma velocidade de 30 cm/s, até
alcançar o celebro. A velocidade escalar média da substância, desde o instante
em que foi injetada até alcançar o celebro, é, em cm/s:
a) 20,0
b) 22,2 c) 24,4 d) 25,5
t1 = 70/20 = 3,5s e t2 = 30/30 = 1s .obs.:(t = ∆S/V)
VM
= ∆S/∆t = S1 + S2 /t1 + t2 = 70
+30/3,5 + 1 = 100/4,5 = 22,2 cm/s.
2.MRUV
01.(PUC-SP 2001) Ao iniciar a travessia de um túnel
retilíneo de 200 metros de comprimento, um automóvel de dimensões desprezíveis
movimenta-se com velocidade de 25 m/s. Durante a travessia, desacelera
uniformemente, saindo do túnel
com velocidade de 5 m/s. O módulo de sua aceleração
escalar, nesse percurso, foi de

a) 0,5 m/s2 b) 1,0 m/s2 c) 1,5 m/s2 d) 2,0 m/s2 e) 2,5 m/s2
Para o automóvel, que descreve um MUV, da
Equação de Torricelli, temos:
V2
= V02 + 2.a.ΔS
52 = 252 + 2.a.200
25 = 625 + 400a
|a| = 1,5 m/s2.



02.(UEPA 99) Ao sair de uma curva a 72 Km/h, um motorista
se surpreende com uma lombada eletrônica a sua frente. No momento em que ele
aciona os freios, está a 100m da lombada. Considerando que o carro desacelera
uniformemente a 1,5m/s2, a velocidade indicada no momento exato em
que o motorista cruza a lombada, em Km/h, é:
a) 10 b)
24 c) 36 d) 50
e) 40
V2
= V02 + 2.a.ΔS = 202
– 2.1,5.100 = 400 – 300 = 100
V =
= 10m/s = 36km/h.


03.(FATEC 2001) Uma partícula passa pelo ponto A,
da trajetória esquematizada abaixo, no instante t = 0, com velocidade de
8,0m/s. No instante t = 3,0s, a partícula passa pelo ponto B com
velocidade de 20m/s.

Sabendo-se que o seu movimento é uniformemente variado, a
posição do ponto B, em metros, vale:
a) 25 b)
30 c) 45 d) 50 e) 55
Como o movimento é uniformemente variado,
temos:
VM = (V + V0)/2
(S – S0)/∆t = (V + V0)/2
(S – 3)/3 = (20 + 8)/2
S = 45 m.



04.(UNIR 2001) Sobre a equação horária
x = 1 + 2t - t2 (em unidades do Sistema Internacional) que descreve
o movimento de um corpo, pode-se dizer:
a) O movimento descrito é uniforme.
b) A aceleração do corpo é igual a -1
m/s2.
c) A velocidade inicial do
corpo é positiva.
d) Não é uma equação possível
fisicamente, pois, para t > 3s, x é negativo.
V0 = 2m/s e a = -
2m/s2.
05.(FATEC 2002) Num único sistema de eixos cartesianos,
são representados os gráficos da velocidade escalar, em função do tempo, para
os móveis A e B que se deslocam numa mesma trajetória retilínea.

É correto afirmar que:
a) os móveis apresentam movimentos uniformes.
b) no instante t = 3,0s os móveis se encontram.
c) no intervalo de t = 0 até t
= 3,0s, B percorre 9,0m a mais que A.
d) no intervalo de t = 0 até t = 3,0s,
A percorreu 15m.
e) no intervalo de t = 0 até t = 3,0s,
B percorreu 15m.
Do gráfico pode-se concluir que o móvel A
apresenta um movimento uniformemente variado e o móvel B um movimento uniforme.
A área sob a curva no gráfico da velocidade versus tempo é numericamente igual
ao deslocamento. Assim temos:

ΔSA = (10 + 4,0).3,0/2 = 21m

ΔSB = 3,0.10 = 30 m
Como não conhecemos as posições iniciais de A e
B podemos apenas concluir que no intervalo de t = 0 até t = 3,0 s, B percorre
9,0 m a mais que A.
06.(UECE
2004.2.F1) O gráfico ilustra o movimento de um corredor em um trecho da corrida
de São Silvestre.
![]() |
A distância, em metros,
percorrida pelo atleta, no intervalo de tempo [0,16], é igual a:
a)
86 b) 94 c) 100 d) 108
Diante de um gráfico V x t determinamos a
distância percorrida utilizando o cálculo da área formada entre o gráfico e o
eixo dos tempos. Assim, sendo d a distância percorrida, teremos: d = A1 + A2 + A3.
Onde:

A3 = 4 x 4 = 16
A2 = (8 + 4).2/2 = 12
A1 = (10 + 8).8/2 = 72
Então d = 72 + 12 + 16 = 100m
3.LEIS DE NEWTON
01.(UNIFESP 2002) Às
vezes, as pessoas que estão num elevador em movimento sentem uma sensação de
desconforto, em geral na região do estômago. Isso se deve à inércia dos nossos
órgãos internos localizados nessa região, e pode ocorrer
A) quando o elevador sobe ou
desce em movimento uniforme.
B) apenas quando o elevador
sobe em movimento uniforme.
C) apenas quando o elevador
desce em movimento uniforme.
D) quando o elevador
sobe ou desce em movimento variado.
E) apenas quando o elevador
sobe em movimento variado.
Poderíamos dizer, de maneira simplificada, que
qualquer órgão do corpo humano fica sujeito às forças P e C, sendo P : peso do
órgão e C : resultante das forças de contato que agem no órgão. Se a pessoa
está em equilíbrio: P + C = 0
C = – P. Quando a equação acima é satisfeita, a pessoa
tem sensação de conforto. Tal situação ocorre quando o elevador está em
repouso, quando sobe ou desce em movimento uniforme.

Se o movimento do elevador é variado C ≠ – P essa alteração de C causa a
sensação de desconforto a que se refere a questão.
02.(UECE 98.1) A equação horária da
velocidade de uma partícula,é: v = 4 + 2t (em unidades do S.I).Se a massa da
partícula é de 3,0 kg,a intensidade da força resultante sobre ela é:
a) 8,0 N b) 10 N c) 6,0 N d) 4,0 N
F = m.a = 3.2 = 6 N.
03.(UFAC
2001) Um veículo de 100 t parte do
repouso e percorre uma distância de 2.000 m até atingir a velocidade de 360
km/h. A força média que movimenta o veículo vale:
a) 2,5 105 N b) 2,5 N c) 105
N d) 2,5 108 N
e) n.d.a.
V2 = V02
+ 2.a.∆S
1002
= 02
+ 2.a.2000
a = 10000/4000
= 2,5 m/s2


FR = m.a = 105.2,5
= 2,5 105 N.
04. (CEFET 2007.2) Considere duas esferas maciças, uma de
madeira e outra de chumbo, de volumes iguais e pintadas por finas camadas de
uma mesma tinta. Ao serem abandonadas simultaneamente do 10° andar de um
edifício, caem sob a ação da força peso, da força de resistência do ar e do
empuxo do ar. É correto afirmar que:
A) ambas chegarão simultaneamente ao solo, pois ambas
cairão com a aceleração da gravidade.
B) ambas chegarão simultaneamente ao solo devido os
empuxos e as forças de atrito do ar serem iguais nos dois casos, mas cairão com
aceleração menor que a da gravidade.
C) a de chumbo chegará antes ao solo, por sofrer menos
empuxo do ar.
D) a de chumbo chegará antes ao solo, por possuir maior
massa e daí ser mais. fortemente atraída pela Terra.
E) a de chumbo chegará antes ao solo, porque,
tendo maior massa, resiste mais à ação desaceleradora da força de atrito do ar.
A aceleração de qualquer uma
das esferas será a = (P - FAT
– E) /m = g – (FAT + E /m) . Logo a esfera de chumbo
por possuir maior inércia (massa) terá maior aceleração e chegará primeiro ao
solo.
05.(UEPB 2000) Um corpo de 4 kg descreve uma trajetória retilínea
que obedece à seguinte equação horária: x = 2 + 2t + 4t2 , onde x é
medido em metros e t em segundos . Conclui-se que a intensidade da força
resultante do corpo em Newtons vale:
a) 16 b)
64 c) 4 d) 8 e) 32
Na equação temos a = 8 m/s2, logo FR
= m.a = 4.8 = 32 N.
06.(UNIR 2005) Um feirante utiliza um dinamômetro
graduado em quilogramas e aferido para g = 10 m/s2. Mudou-se para
outro local onde g = 9,8 m/s2. Que medida obterá, nesse local, para
um corpo de 5 kg de massa, utilizando-se do mesmo
dinamômetro, sem que faça nova aferição?
A) 5,0 kg B) 5,1
kg C) 4,8 kg D) 5,2 kg E) 4,9 kg
P = m.g
Usando uma
regra de três envolvendo as massas e suas gravidades , logo m = 5.9,8/10 = 4,9 kg

07.(UECE 99.1)Um
astronauta tem massa de 120 kg. Na Lua, onde g = 1,6 m/s2, sua massa
e seu peso serão, respectivamente :
a) 120 kg e 192 N
b) 192 kg e 192 N
c) 120 kg e 120 N
d) 192 kg e 120 N
P = m.g = 120.1,6 = 192 N e a massa
é a mesma em qualquer lugar no universo.
08.(UECE 2001.2) Na pesagem de um
cachorro muito grande , em uma clínica veterinária , foram usadas quatro
pequenas balanças digitais de piso . As balanças das patas dianteiras indicaram
17 kgf e 18 kgf , enquanto as das patas traseiras indicaram 13 kgf e 12 kgf .
Usando este procedimento , conclui-se que o peso do cachorro , em kgf , é :
a) 15 b) 25 c) 35 d) 60
P = 17 + 18 + 13 + 12 = 60
kgf.
09.(UECE 2002.2) O homem da figura pesa 800 N, a plataforma
e a polia, sem atrito, têm peso total de 100 N. Despreze o peso da corda.
Considerando g = 10 m/s2, a força, em N, que o homem tem de fazer
para cima, na corda, para descer com 0,2 m/s2 junto com a plataforma
é:

A) 882 N
B) 441 N C) 382 N D) 191 N
Isolando o homem
T + PH – N = m . a
T + 800 – N = 80 . 0,2
N – T = 784
Isolando a plataforma
Pp + N – 2T = M . a
100 + N – 2T = 10 . 0,2
100 + N – 2T = 2
2T – N = 98 Sistema ( I ) e ( II ),
fazendo ( I ) + ( II ), T = 882 N.
10.(CEFET 2009.1) No sistema a seguir, em equilíbrio estático,
os fios são ideais, e cada polia pesa Po = 10 N. Sendo P = 30 N, o
valor da tração T, que sustenta a polia superior, em newtons, é

A) 7,5. B) 15. C) 20.
D) 25. E) 40.
T = 2.F = 2F = P + P0 = 30 + 10 = 40 N , mas se não tivesse o peso
da polia P0 , F = 30 / 23 – 1 = 30/4 = 7,5 N logo T = 7,5
N.
4.TRABALHO E ENERGIA
01.(UFAL 2008) Uma partícula de massa 2 kg em movimento
vertical ascendente passa no nível y1 com velocidade de 10 m/s e no
nível y2, acima do nível y1, com velocidade de 2 m/s.
Considerando que nesse percurso a força peso é a única força atuando sobre a
partícula, o trabalho realizado pela força peso vale, em joules:
A) −96 B) −20
C) 2 D) 20 E) 96
O trabalho do peso é igual à variação da
energia cinética: EC = m.(V2 – V02)/2
= 2(22 – 102)/2 = –96 J.
02.(UECE 2005.1.F2) O gráfico mostra a intensidade da
força resultante F que atua em um corpo de massa 10 kg , inicialmente em
repouso , em função do deslocamento x . Supondo-se que não haja qualquer perda
de energia , a velocidade do corpo , em m/s , quando x = 10 m , é :

a) 5 b)
10 c) 15 d) 20
Como a força F resultante é variável, o seu
trabalho no intervalo 0
X
10m, é
dado pela área sob o gráfico:


WF
= b.h/2 =
25.10/2 = 125J. Substituindo, vem:
WTOTAL
= WF = EcinF – Ecin
I
125 = 10.v2/2 + 0
v = 5 m/s.


03.(UERJ 2002) A mãe, para abrir uma janela tipo
guilhotina, levanta totalmente um dos painéis dessa janela, prendendo-o, então,
por meio de uma trava de segurança. Os painéis são idênticos, medem 60 cm de
altura e têm massa de 3 kg cada.

Após um certo tempo, a trava se rompe e o painel cai
sobre o peitoril da janela.
Desprezando atritos e a resistência do ar, calcule:
(A) a energia mínima necessária para levantar totalmente
o painel a partir do peitoril;
(B) a velocidade com que o painel atinge o peitoril após
o rompimento da trava de segurança.
(A) E = m.g.h = 3.10.0,6 = 18 J
(B)
V2 = V02 + 2.g.h = 2.10.0,6
V =
m/s.


04.(UNIR 2005) O gráfico relaciona a força F que age
sobre um corpo e o seu
deslocamento. A força e o deslocamento estão na mesma
direção d. O trabalho da força F vale

A) 300 J B)
3 J C) 30 J D)
40 J E) 400 J
W = (B + b).h/2 = ( 1+ 0,5).40/2 = 1,5.20 = 30
J.
05.(UFSCAR 2000) Nas provas de longa e média distância do atletismo, os corredores
mantêm sua velocidade constante durante a maior parte do tempo. A partir dessa
constatação, um estudante de física afirma que, durante esse tempo, os atletas
não gastam energia porque a energia cinética deles não varia. Essa afirmação é
A) verdadeira,
pois os corredores se mantêm em movimento sem esforço, por inércia.
B) verdadeira do
ponto de vista da física, mas falsa do ponto de vista da biologia.
C) falsa, porque a
energia cinética do atleta não tem relação com o esforço muscular que ele
desenvolve.
D) falsa, pois a
energia cinética só se mantém constante graças ao trabalho da força muscular do
atleta.
E) verdadeira,
porque o trabalho da resultante das forças que atuam sobre o atleta é nulo.
Assinalando-se as forças aplicadas ao atleta
durante a corrida:

Como a velocidade é constante: WR =
0. Sendo assim: WF + WN + WFAR + WMUSCULAR
= 0
WMUSCULAR = - WFAR
≠ 0.

06.(VUNESP 2005) Um elástico de massa desprezível,
inicialmente estendido, mas não alongado, está preso a uma parede por uma de
suas extremidades e tem a outra ponta sendo enrolada em um eixo cilíndrico de
raio R = 2 mm, mantido sempre à mesma distância da parede. A deformação do
elástico permanece dentro do regime
linear, com constante elástica 100 N/m, e não há
deslizamento entre o eixo e o elástico. Após uma volta completa do eixo, a
partir da posição inicial, calcule: (Considere π = 3)
a) o módulo da força exercida pelo elástico na parede.
b) a energia de rotação, em joules, a ser adquirida pelo
eixo quando é posto a girar devido exclusivamente à ação da força do elástico sobre
ele, admitindo que toda a energia potencial elástica armazenada será
transferida para a rotação.
a) O módulo da força (FE) exercida
pelo elástico na parede é dado por:
FE
= k.x =
k.2.π.R = 100.2 .3 .2 .10−3 = 1,2N
b) Como toda a energia potencial elástica
armazenada será transformada em energia de rotação, temos:
EROT = EE = k.x2/2 = k.(2.π.R)2/2
= 100 (2.3.2.10-3)2/2
= 7,2 10-3 J.
6.POTÊNCIA
01.(UEPB 2001) Um homem de 70 kg de massa sobe ao
terceiro andar de um edifício, que está a uma altura de 15 m acima do nível da
rua, em um tempo de 20 segundos. Admitindo-se g =10 m/s², a potência com que
ele realiza esse trabalho, em Watts, vale:
a) 600 b)
510 c) 640 d) 410 e) 525
P = m.g.h/∆t = 70.10.15/20 = 525 W.
02.(FGV 2000) Uma
máquina de levantamento deslocou verticalmente com velocidade constante 10
sacas de café do chão até uma altura de 15m em 18 segundos. Dado que cada saca
pesa 60kg, a potência do motor que aciona a máquina de levantamento é
(desprezando possíveis perdas e considerando g = 10m/s2):
a) 90.000 J b) 5 KW c) 5 KJ d) 0,5 KW e) 50 KW
Como o movimento é uniforme:
P = F.V = n.m.g.∆S/∆t = 10.60.10.15/18 = 5.103 W = 5 KW.
03.(FGV 2001) Um
veículo de massa 1500kg gasta uma quantidade de combustível equivalente a
7,5.106J para subir um morro de 100m e chegar até o topo. O
rendimento do motor do veículo para essa subida será de:
A. 75% B. 40% C. 60% D. 50% E. 20%
• Energia necessária para subir o morro: EP = m.g.h
• Logo, o rendimento do motor é: η = EP/ETOTAL =
1500.10.100/7,5.106 = 0,2 =
20%.
7.ESCALAS TERMOMÉTRICAS
01.(UFAC 2004) Uma variação de temperatura de 300 K eqüivale na
escala Fahrenheit à uma variação de:
a) 540 0F
b) 54 0F c) 300 0F d) 2700 0F e) n.d.a
∆F = 9.∆K/5 = 9.300/5 = 9.60 = 5400F
02.(UFAC 2006) A variação de
100 0 F
na temperatura de um corpo corresponde na escala Celsius a uma variação de:
a) 100 0C b) 180 0C c) 37,7 0 C d) 55,55 0C
e) 50 0C
∆C = 5.∆F/9 = 5.100/9 = 500/9 = 55,50C
03.(UFAC
2007) A temperatura em Rio Branco, em certo dia, sofreu uma variação de 15 0C.
Na escala Fahrenheit, essa variação corresponde a:
(A)
108 0F (B) 710F (C)
440F (D) 270F (E) 10F
∆F = 9.∆C/5 = 9.15/5 = 9.3 = 270F
04.(UFPB 96) O volume de uma determinada quantidade de
gás ideal, mantida a pressão constante, é usado para a definição de uma escala
termométrica relativa X.
Quando o volume do gás é de 20 cm3, sabe-se
que a temperatura vale 30ºX e,
quando o volume é de 80 cm3 , a temperatura
vale 150ºX.
a) Qual o volume do gás quando a
temperatura na escala X for de 110ºX ?
b) Qual a temperatura na escala X,
correspondente ao zero absoluto ?
a)
Admitindo-se linearidade entre as escalas, tem-se a
seguinte proporção:
(V – 20)/(80 –
20) = (110 – 30)/(150 – 30)
(V – 20)/60 = 80/120
(V – 80) = 80/2
V – 20 = 40
V = 60 cm3 .




b) (x –
30)/(150 – 30) = (0 – 273)/(373 – 273)
(x – 30)/120 = - 273/100
(x – 30)/12 = - 273/10
(x – 30)/6 = - 273/5
5x – 150 = -
1638
5x = - 1488
x = - 297,60X.






05.(UEPA 99) Desejando incentivar o turismo em nossa
cidade, uma agência de turismo está preparando uma página na Internet que, além
dos pontos turísticos mais importantes, contém informações relativas ao nosso clima.
A versão em inglês da página deve conter a temperatura média de Belém (30º C)
na escala Fahrenheit. A temperatura média de Belém, em graus Fahrenheit é:
a) 50 b) 60 c) 86 d) 93 e) 54
TC/5 = TF – 32/9
30/5 = TF –
32/9
TF = 9.6 + 32 = 54 + 32 = 860F.


8.CALOR
01.(UFAL 88) A
capacidade térmica de um corpo sólido é C = 10 cal/oC. Para que o
corpo sofra uma variação de temperatura de 20o C, é necessário que o
corpo receba, no mínimo:
a) 50 cal b) 200 cal c) 150 cal
d) 180 cal e) 100 cal
C = Q/∆θ
10 = Q/20
Q = 200 Cal.


02. (UFAL 86) Um bloco
de chumbo, de 100 g ,
absorve 62 cal e sofreu um acréscimo de 62o C, conservando-se no
mesmo estado de agregação. Assim, o calor específico do chumbo, em calorias por
grama por graus Celsius, e a capacidade térmica do bloco, em calorias por grau
Celsius, valem respectivamente:
a) 1,0 e 0,010 b)
0,62 e e 0,062 c) 0,010 e 1,0 d)
0,062 e 0,62 e) 0,010 e 0,62
Q =
m.c.Δθ
62 = 100.c.62
c = 0,01 Cal/g.0C.


C = m.c = 100.0,01 = 1 Cal/0C.
03. (UFAL 91) O calor
específico do alumínio é 0,22 cal/g0C. Isto significa que ao
fornecer 2200 cal a uma amostra de 50
g de alumínio a 10o C, sem que haja mudança
de estado, ela atingirá uma temperatura, em oC, de:
a) 110 b)
310 c) 410 d) 210 e)
510
Q = m.c.Δθ
2200 =
50.0,22.(T – 10)
2200 = 11.(T –
10)
11T = 2200 +
110
T = 2310/11 = 210 0C.




04.(UEPB 99) O gráfico a seguir representa a variação da
temperatura de um corpo sólido, em função do tempo, ao ser aquecido por uma
fonte que libera energia a uma potência constante de 150 cal/min. Como a massa
do corpo é de 100 g, o seu calor específico, em cal/goC, será de

a) 0,75 b)
3,75 c) 1,60 d) 0,80 e) 1,50
P = Q / ∆t
150 = Q / 10
Q = 1500 Cal.


Q = m.c.∆θ
c = Q / m. ∆θ = 1500 / 100.(40 – 20) =
1500/2000 = 0,75 Cal/g.0C.

05.(UEPB 2000) Um aquecedor elétrico, imerso em 500 g de
uma substância,
libera energia a uma potência constante de 100 cal/min,
elevando a temperatura da substância de 40 ºC, durante um intervalo de 10 min.
A capacidade térmica da
substância em cal/ºC e o calor específico da substância, em
cal/gºC, são respectivamente:
a) 50; 0,1 b)
40; 0,01 c) 40; 0,04 d) 50; 0,05 e) 25; 0,05
Q = P.Δt = 100.10 = 1000 Cal
C = Q/∆θ = 1000/40 = 25 Cal/0C
e c = C/m = 25/500 = 0,05 cal/gºC
06.(UNIFESP 2002) Avalia-se
que uma pessoa sentada, estudando e escrevendo, consome em média 1,5
quilocalorias por minuto (1,0 quilocaloria = 4000 joules). Nessas condições,
pode-se afirmar que a potência dissipada pelo seu organismo, agora, resolvendo
esta prova, equivale, aproximadamente, à potência de
A) um relógio digital, de
pulso.
B) uma lâmpada miniatura, de
lanterna.
C) uma lâmpada
incandescente comum.
D) um ferro elétrico.
E) um chuveiro elétrico.
No Sistema Internacional de unidades, a
potência de 1,5kcal/min equivale a:
Logo, corresponde, aproximadamente, à potência
de uma lâmpada incandescente comum. P = Q/Δt = 1,5.4000/1.60 = 100 W.
07.(UECE 98.2) O uso de chaminés para escape de gases
quentes oriundos de combustão é uma aplicação do processo térmico de:
a) irradiação b) condução c) dilatação d)
convecção
08.(UECE-99.1) O calor se propaga por
convecção no(na):
a) água b)
vácuo c) chumbo d) vidro
09.(UFAC
2008) Um bloco de gelo de 0,2 kg, a 00C, é colocado em um
calorímetro com água. Qual a quantidade de calor, em caloria absorvido pelo
bloco até se fundir completamente? (sendo: L = 80cal/g)
(A) 4000cal (B) 24000cal (C) 1000cal (D) 16000cal (E) 1600cal
Q = m.L = 200.80 = 16000 Cal
10.(UNIR 2002) É popularmente
conhecido que pessoas com febre transpiram. Considere que, durante 23 minutos,
uma pessoa perca energia numa taxa de 400 W devido à febre. Quantos litros de
água essa pessoa deve perder considerando que a evaporação do suor seja o único
fator relevante?
Dado: Considere que o
calor latente de vaporização da água é 2.300.000 J/Kg .
a) 2,4 b) 1,2
c) 0,12 d) 0,48 e) 0,24
Q = P.∆t = 400.23.60 = 552 000 J
Q = m.L
552 000 = m.2 300 000
m = 0,24kg = 0,24 L.


9.DILATAÇÃO
01.(UFAC
2007) Uma barra de alumínio tem 100 cm, a 00C. Qual o acréscimo de
comprimento dessa barra quando sua temperatura chega a 1000C.
(Dado:
α Al =
2,4 x 10–5
0C– 1 ).
(A)
0.12 cm (B) 0.24 cm (C) 0.36 cm (D) 0.48 cm (E) 0.60 cm
ΔL = L0.α.Δθ = 100.2,4.10-5.(100 – 0) = 102.24.10-6.102
= 24.10-2 = 0,24 cm.
02.(FGV 2001) O
princípio de um termostato pode ser esquematizado pela figura abaixo. Ele é
constituído de duas lâminas de metais, A e B, firmemente ligadas. Sabendo-se
que o metal A apresenta coeficiente de dilatação volumétrica maior que o metal
B, um aumento de temperatura levaria a qual das condições abaixo?

Na lâmina bimetálica dada, o coeficiente de
dilatação da barra A é maior que o da barra B. Assim, a barra A dobra-se sobre
a barra B, sem haver escorregamento entre elas. Logo é o item D.
03.(FGV 2001) O
dono de um posto de gasolina recebeu 4000 ℓ de combustível por volta das 12 horas, quando a temperatura era de
35°C. Ao cair da tarde, uma massa polar vinda do Sul baixou a temperatura para
15°C e permaneceu até que toda a gasolina fosse totalmente vendida. Qual foi o
prejuízo, em litros de combustível, que o dono do posto sofreu?
Dado: coeficiente de dilatação
do combustível é 1,0 ⋅ 10–3°C–1.
A. 4 ℓ
B. 80 ℓ C. 40 ℓ D.
140 ℓ E. 60 ℓ
O prejuízo, em litros, devido à contração
volumétrica é:
|ΔV| = V0
⋅
⋅ |Δθ| = 4000 ⋅ 10–3 ⋅ 20 ∴
|ΔV| = 80ℓ.

04.(UEPB 2000) De acordo com os conceitos estudados em
Termologia, analise as proposições, a seguir, escrevendo V ou F conforme sejam
verdadeiras ou falsas, respectivamente.
( )A temperatura de um corpo é uma medida do calor nele
contido.
( ) Uma peça de metal e um pedaço de madeira, colocados em
um mesmo ambiente, durante certo tempo, adquirem praticamente a mesma
temperatura.
( ) Geralmente, quando uma pessoa sai de uma piscina , ela
sente mais frio do que quando se encontrava dentro da água. Essa sensação é uma
conseqüência da
evaporação da água aderida à sua pele.
( ) Em junho deste ano, a mídia noticiou que na cidade de
Curitiba, a temperatura chegou a 10º C. Esta temperatura na escala Fahrenheit
corresponde a 55 º F.
( ) Quando aquecemos um recipiente completamente cheio de
líquido, este transborda. O volume de líquido que transborda mede a dilatação
relativa do líquido.
A seqüência correta é:
a) VVVFF b)
VVFFV c) FFVVF d) FVVFF e) FVVFV
I. Temperatura
é uma grandeza que permite avaliar o grau de agitação térmica das moléculas de
um corpo, enquanto Calor é a
passagem de energia de um corpo para o outro havendo mudança de temperatura.
IV. TC/5 = TF – 32/9
10/5 = TF
– 32/9
TF = 18 + 32 = 500F.


V. A parte que transborda recebe o nome de dilatação aparente.Logo estes três
itens estão errados.
05.(UFC 2006) Numa experiência de laboratório,
sobre dilatação superficial,
foram feitas várias medidas das
dimensões de uma superfície
S de uma
lâmina circular de
vidro em função
da temperatura T.
Os resultados das medidas estão representados no gráfico
abaixo.

Com
base nos dados
experimentais fornecidos no
gráfico, pode-se afirmar,
corretamente, que o
valor numérico do coeficiente de dilatação linear do vidro é:
a) 24x10–6 oC–1.
b) 18x10–6 oC–1.
c) 12x10–-6 oC–1.
d) 9x10–6 oC–1. e) 6x10–6 oC–1.
ΔS = S – S0 = 25,00045 – 25 =
0,00045 = 45.10-5 cm2.
ΔS = S0.β.Δθ
45.10-5 =
25.2α.(31 – 30)
45.10-5 = 50α
α = 45.10-5/50 = 9x10–6
oC–1.



06.(UECE
2006.F2) Um fio metálico de diâmetro desprezível é usado como termômetro e tem
a forma de um arco de círculo de 2 rad. A peça é presa por uma das extremidades
a um cilindro de boa isolação térmica, conforme a figura. 

Após uma variação de
temperatura de 100ºC, o metal aumenta de tamanho, conforme ilustrado pela linha
tracejada, correspondendo a um acréscimo de um ângulo de 0,04 rad. Com base
nessas informações, mostra-se que o coeficiente de dilatação linear do metal é,
em ºC–1.
a) 2×10–4 b) 4×10–4 c) 8×10–4 d) 12×10–4
Δφ = φ.α.Δθ
0,04 = 2.α.(100
– 0)
4.10-2
= 2.102.α
α = 4.10-2/2.102
= 2.10–4 0C-1.



10. SOM
01.(UFAC 2003) A
velocidade do som, no ar, a determinada temperatura, é de 340 m/s. Em média, o
ouvido humano é capaz de ouvir sons entre 20 Hz e 20.000 Hz. Sendo assim, o som
mais agudo que o ouvido humano possui a capacidade de ouvir tem comprimento de
onda igual a:
a) 20 cm b) 20.000 cm c) 17 mm
d) 17 cm e) 17 dm
λ = v/f = 340/20000 = 0,017
m = 17 mm.
02.(UFAC
2007) Determinada emissora de rádio do Estado de Acre transmite na freqüência
de 6.1 MHz (6,1 x 106 Hz). Sendo a velocidade da onda eletromagnética no ar de
3,0x 108 m/s.
Para sintonizar essa emissora necessita-se de um receptor de ondas curtas que
opere na faixa de aproximadamente:
(A)
13 m (B) 19 m (C) 25 m (D) 31 m (E) 49 m
λ = v/f = 3.108/6,1.106 = 49,19 m.
03.(UECE 2002.2) Uma rádio FM emite ondas com
freqüência de 100 MHz. Se a velocidade de propagação da luz no ar é cerca de 3.108
m/s, o período de oscilação, em s, e o comprimento destas ondas, em m, serão,
respectivamente, iguais a:
A) 10-8 e 3 B)
10-8 e 3.10-6 C) 10-2 e 300 D) 10-2
e 3.10-6
V = 3 . 108m/s, f = 100MHz = 100 . 106Hz
= 108Hz
V = λ . f
3 . 108 = λ . 108
λ = 3 m e T = 1/f =1/108
= 10-8 s.


04.(PUC-SP 2002) Utilizando um pequeno bastão, um aluno produz,
a cada 0,5 s, na superfície da água, ondas circulares como mostra a figura.
Sabendo-se que a distância entre duas cristas consecutivas das ondas produzidas
é de 5 cm, a velocidade com que a onda se propaga na superfície do líquido é

a) 2,0 cm/s b) 2,5 cm/s c) 5,0 cm/s d) 10 cm/s e) 20 cm/s
Sendo o período T = 0,5 s e o comprimento de
onda λ = 5 cm, da Equação Fundamental da Ondulatória, temos: v = λ/T = 5/0,5 = 10 cm/s.
05.(UFAC 2001) Um pêndulo
simples oscila ao longo do eixo y
com um movimento harmônico simples. Uma lanterna dirige sua luz
perpendicularmente ao plano yx.
Neste plano uma fita de papel se move com velocidade de 16 cm/s da direita para
a esquerda. A sombra projetada pela massa do pêndulo sobre o papel descreve a
trajetória representada no gráfico da figura ao lado. Qual o período do
pêndulo?

a) 2 s
b) 1
s c)
1/2 s d) 1/4 s e) 1/8 s
λ = 6 – 2 = 4 cm e V = λ/T
T = λ/V = 4/16 = 1/4 s.

06.(PUC-SP 2001) Uma
onda senoidal que se propaga por uma corda (como mostra a figura) é produzida
por uma fonte que vibra com uma freqüência de 150 Hz. O comprimento de onda e a
velocidade de propagação dessa onda são

a) λ = 0,8 m e v = 80 m/s
b) λ = 0,8 m e v = 120 m/s
c) λ = 0,8 m e v = 180 m/s
d) λ = 1,2 m e v = 180 m/s
e) λ = 1,2 m e v = 120 m/s
Da figura fornecida, temos:

3λ/2 = 1,2
λ = 0,8 m

Da Equação Fundamental da Ondulatória, vem: v = λ .f = 0,8.150 = 120 m/s.
07.(UFSM-RS 2007) São feitas as seguintes afirmações sobre os raios X:
I. Os raios X são
ondas mecânicas.
II. Em módulo, a velocidade de propagação dos
raios X é igual à velocidade de propagação da
luz.
III. Os raios X têm freqüências menores do que a da luz.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I,
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas I e II.
e) apenas II e III.
11.ESPELHOS PLANOS
01.(UFAC 2001) A figura ao
lado mostra um objeto A distante 6 m
de um espelho plano, e um observador B
distante 8 m do espelho. O percurso
aproximado de um raio de luz, que, partindo de A, se reflete no espelho e atinge B é:

a) 9 m
b) 14 m c) 24 m d) 19 m e) 17 m
Fazendo as simetrias dos pontos A e B
com o prolongamento dos raios e realizando a reflexão no espelho , teremos dois
triângulos semelhantes ,mas usaremos o teorema de Pitágoras para achar x .
Então x2 = 142 + 102
x =
= 16,9 m = 17 m.


02.(UFAL 2008) A figura a seguir ilustra um espelho plano
e dois pontos, A e B, situados ao longo da linha perpendicular ao espelho. A
distância do ponto B à imagem do ponto A é igual a:

A) 6 cm B) 5 cm C) 4 cm D) 3 cm
E) 2 cm
A imagem do ponto A fica situada 3 cm à direita
do espelho. Logo, a distância do ponto B a tal imagem é igual a 1 + 3 = 4 cm.
03.(FUVEST 2000) Um
espelho plano, em posição inclinada, forma um ângulo de 45º com o chão. Uma
pessoa observa-se no espelho, conforme a figura. A flecha que melhor representa
a direção para a qual ela deve dirigir seu olhar, a fim de ver os sapatos que
está calçando, é:

a) A b) B c) C d) D e) E
A imagem da pessoa formada pelo espelho plano é
simétrica em relação ao plano do espelho. Assim, a imagem e a direção para que
a pessoa deve olhar, no espelho, a fim de ver seus sapatos, são:

04.(UECE
94.2) O olho O de um observador e a lâmpada L distam 15 cm de um espelho plano
E, conforme ilustra a figura abaixo. A distância de O e L é 40 cm. A distância
da imagem da lâmpada do olho do observador é, em centímetros:

a) 30 b) 50 c) 60 d) 70

No triângulo LO’L’
aplicaremos o teorema de Pitágoras e temos: d2 = 402 + 302,
logo, d = 50 cm.
05.(UFRRJ 2004) Uma criança com altura de 1,0m está em
pé, diante da superfície refletora de um espelho plano fixo, conforme mostra a
figura.

Em determinado instante, a criança se afasta do espelho,
num sentido perpendicular à superfície refletora, com velocidade constante de
0,6m/s.
Responda às questões a seguir.
a) Qual a velocidade relativa de afastamento entre a
imagem da criança e o espelho?
b) Qual a velocidade relativa de afastamento entre a
criança e sua imagem?
a) V = 0.6 m/s e
b) V = 2.V0 = 2.0,6 = 1,2 m/s
06.(UFG 2007) Espelhos conjugados são muito usados em
truques no teatro, na TV etc. para aumentar o número de imagens de um objeto
colocado entre eles. Se o ângulo entre dois espelhos planos conjugados for π /
3 rad, quantas imagens serão obtidas?
(A) Duas (B)
Quatro (C)
Cinco (D) Seis (E) Sete
N = 360/α – 1 = 360/60 – 1= 6 – 1 = 5.
12.ESPELHOS ESFÉRICOS
01.(UECE 99.1) Um pequeno objeto é
colocado perpendicularmente sobre o eixo principal e a 12 cm de vértice de um
espelho esférico côncavo, cujo raio de curvatura é 36 cm. A imagem conjugada
pelo espelho é:
a) real, invertida e
maior que o objeto
b) virtual,
direta e maior que o objeto
c) virtual , direta e
menor que o objeto
d) real, invertida e
menor que o objeto
f = R/2 = 36/2
= 18 cm
f = p.p’/(p + p’)
18 = 12.p’/(12 + p’)
p’ = - 36 cm.



02.(UFPE
2004) Um espelho côncavo tem um raio de curvatura R = 2,0 m.
A que distância do centro do espelho, em centímetros, uma pessoa deve se
posicionar sobre o eixo do espelho para que a ampliação de sua imagem seja A
= +2?
f = R/2 = 2/2 = 1m = 100 cm
f =
P.P’/(P + P’) e A = - P’/P ,
então , 100 = P.(-2P)/(P – 2P)
P = 100/2 = 50 cm.


03.(UEMS
2003) Um objeto foi colocado em frente a um espelho
esférico côncavo, conforme a figura. A imagem formada no espelho é:

a) virtual, direita e maior que o objeto.
b) imprópria.
c) real, invertida e de mesmo tamanho que o
objeto.
d) real, invertida e maior que o objeto.
e) virtual, direita e menor que o objeto.
04.(UFPR 2006) Um objeto colocado a 6 cm de um
espelho esférico forma uma imagem virtual a 10 cm do vértice do espelho. Com
base nesses dados, a distância focal do espelho é:
a) 15 cm. b)
60 cm. c)
-15 cm. d)
-3,8 cm. e)
3,8 cm.
f = P.P’/(P + P’) = 6.(-10)/(6 – 10) = 15 cm.
05.(UFAC 2006) A imagem de um
objeto real produzida por um espelho esférico convexo é sempre:
a) virtual e menor que o objeto. b) virtual e maior que o objeto.
c)
real e menor que o objeto. d)
real e maior que o objeto.
e) real e igual ao objeto.
06.(UFRN 2006) Deodora, aluna da 4a série do ensino
fundamental, ficou confusa na feira de ciências de sua escola, ao observar a
imagem de um boneco em dois espelhos esféricos. Ela notou que, com o boneco
colocado a uma mesma distância do vértice dos espelhos, suas imagens produzidas
por esses espelhos apresentavam tamanhos diferentes, conforme mostrado nas
figuras 1 e 2, reproduzidas abaixo.

Observando-se as duas imagens, é correto afirmar:
a) o espelho da figura 1 é côncavo, o da figura 2 é
convexo e o boneco está entre o foco e o vértice deste espelho.
b) o espelho da figura 1 é convexo, o da figura
2 é côncavo e o boneco está entre o centro de curvatura e o foco deste espelho.
c) o espelho da figura 1 é convexo, o da figura 2 é côncavo
e o boneco está entre o foco e o vértice deste espelho.
d) o espelho da figura 1 é côncavo, o da figura 2 é
convexo e o boneco está entre o centro de curvatura e o foco deste espelho.
07..(UECE 2005.1.F2) Um objeto real é
colocado a 15 cm do vértice de um espelho esférico e convexo cuja distância
focal tem módulo igual a 10 cm . A imagem do objeto é .... e a distância da
imagem ao vértice do espelho é igual a .... . Marque a opção que completa , na
ordem e corretamente , as lacunas do enunciado .
a) real , 12 cm b) virtual , 12 cm c) real , 6 cm d) virtual , 6 cm
Espelho convexo f = –10 cm
Objeto real P = + 15 cm
Da equação de Gauss dos espelhos esféricos,
vem:
1/f = 1/P +
1/P’
1/-10 = 1/15 +
1/P’
P ’ = – 6m


O sinal negativo indica que a imagem é virtual,
e o valor de P ’ indica que a imagem está localizada a 6 cm do vértice do
espelho.
13.REFLEXÃO DA LUZ
01.(UFPE 2004) Para estimar a altura de um
poste, um estudante posiciona no chão um pequeno espelho E e um anteparo
vertical AB, como indicado na figura. Um raio de luz proveniente da
lâmpada, atinge o anteparo no ponto P, após ser refletido no espelho.
Qual a altura h da lâmpada, em metros?

H/h = D/d
H/1,25 = 60/15
H = 4.1,25 = 5 cm.


02.(FUVEST 2001) Dois espelhos planos, sendo um deles
mantido na horizontal, formam entre si um ângulo Â. Uma pessoa observa-se
através do espelho inclinado, mantendo seu olhar na direção horizontal. Para
que ela veja a imagem de seus
olhos, e os raios retornem pela mesma trajetória que
incidiram, após reflexões nos dois espelhos (com apenas uma reflexão no espelho
horizontal), é necessário que o ângulo  seja de

a) 150 b) 300 c) 450 d) 600 e) 750
Para que o raio de luz retorne na horizontal, o
ângulo formado entre o raio incidente (i) e o refletido (r) deve ser de 900.
Assim podemos montar o seguinte esquema:

Da figura e da Lei da Reflexão aplicada ao
espelho plano, temos:
I = r = 45o
A = 450.

03.(UECE
2005.1.F2) Um raio de luz reflete-se em um espelho plano . O ângulo entre o
raio incidente e o raio refletido mede 700 . O menor ângulo que o
raio refletido forma com a superfície do espelho é :
a) 400 b) 450 c) 500 d) 550

Segundo o enunciado, temos: i + r = 700
Da 2ª lei da reflexão, temos: i = r
i = r = 350.

Assim,
a questão pede o valor de ( 90 – r) = 90 – 35 = 550
04.(UEPB 99) Assinale a alternativa que representa a
reflexão em um espelho plano M, de feixe luminoso proveniente da fonte pontual
F.

i = R, logo será o item E.
05. planos
montados verticalmente, um perpendicular ao outro. Sobre o espelho OA incide um
raio de luz horizontal, no plano do papel, mostrado na figura. Após reflexão
nos dois espelhos, o raio emerge formando um ângulo š com a normal ao espelho
OB. O ângulo α vale:

a) 0° b) 10° c) 20° d) 30° e) 40°
O raio emergente R’ forma com a normal (N2)
ao espelho OB o ângulo θ = 200.

14. 1a LEI DE
OHM
01.(ESA 92) Um resistor de resistência 103
ohms é submetido a uma DDP de 102 volts. A corrente que o atravessa
vele, em ampères
(A) 10
(B) 100 (C)
10-2 (D) 102 (E) 10-1
I =U/R = 102/103 = 10-1
A
02.(ESA 91) A diferença de potencial necessária para
produzir uma corrente de 2A através de um fio de 40ohms de resistência é:
(A) 110 volts
(B) 80 volts (C) 220 volts (D) 120 volts (E) 100 volts
U = R.i = 2.40 = 80 V.
03. Calcule a resistência elétrica de acordo com o
gráfico abaixo:

R = U/i = 24/1 = 24 Ω.
04. A curva característica de um
resistor ôhmico é dada abaixo. Determine sua resistência elétrica.







0 2 5
i (A)
R = U/i = 25/5 = 5 Ω.
15.CORRENTE
ELÉTRICA
01.(UECE 2005.1.F2) Na descarga
elétrica de um relâmpago típico , uma corrente da ordem de 104 A
flui durante 20µs. A quantidade de carga elétrica , em milicoulomb , envolvida
nesse fenômeno , é aproximadamente :
a) 5 b) 20 c) 50 d) 200
A quantidade de carga é dada pela expressão:
Q = i .∆t = (104 C/s) x (
20x 10–6 s) = 200 x 10–3C
= 200 mC.
02. Por uma secção transversal de um
fio de cobre passam 20 C de carga em 2 segundos. Qual é a corrente elétrica?
i = Q/Δt = 20/2 = 10 A.
03. Pela secção transversal de um condutor metálico
passam 6.1020 elétrons durante 2 s. Qual a corrente elétrica que
atravessa o condutor? É dada a carga elétrica elementar: e = 1,6.10-19 C.
i = N.e/Δt = 6.1020.1,6.10-19/2
= 9,6.10/2 = 96/2 = 48 A.
04. O gráfico abaixo representa a
corrente elétrica em um fio condutor, em função do tempo. Qual é a carga
elétrica que passa por uma secção transversal desse condutor, em 3s?






0 1 2
3 t (s)
Q = b.h = 6.3 = 18 C.
16.POTÊNCIA ELÉTRICA
01.(FUVEST 2003) Ganhei um chuveiro elétrico de 6050W
− 220V. Para que esse chuveiro forneça a mesma potência na minha
instalação, de 110V, devo mudar a sua resistência para o seguinte valor,
em ohms:
a) 0,5 b) 1,0
c) 2,0
d) 4,0 e) 8,0
Para que o chuveiro opere com a potência
P = 6 050 W sob tensão U = 110 V, devemos ter:
P = U2/R
R = U2/P = 1102/6
050 = 2,0 Ω

02.(UECE 2010.1.Cancelada) Uma bateria de 12 V de tensão e 60 A.h
de carga alimenta um sistema de som, fornecendo a esse sistema uma potência de
60 W. Considere que a bateria, no inicio, está plenamente carregada e alimentara
apenas o sistema de som, de maneira que a tensão da bateria permanecerá 12 V até
consumir os 60 A.h de carga. O tempo máximo de funcionamento ininterrupto do
sistema de som em horas é:
A) 08 B) 10 C) 12 D) 14
P = E/∆t =
Q.U/∆t
60 = 60.12//∆t
∆t = 12h


03.(UFRN 95) Um
forno de microondas fornece uma potência de 250 Watts. Calcule quanto
tempo ele deve funcionar para aquecer 200cm3 de água,
que está inicialmente a 285K, até a temperatura de 315K.
Considere que toda a energia fornecida pelo forno é usada para
aquecimento da água. Dados: - Calor específico da água = 1,0Cal/g .K
- Densidade da água = 1,0g/cm3
- 1 Caloria = 4,18 Joules
P = Q/∆t
∆t = 4,18.m.c.∆θ / P = 4,18.μ.V.c.∆θ / P = 4,18.200.1.1.(315 – 285) /
250
∆t
= 100,32 s.


04.(UFPEL
2006.1)

Duas lâminas metálicas com coeficientes de dilatação
térmica diferentes, unidas entre si, constituem uma lâmina chamada bimetálica
(ou par bimetálico), muito utilizada em termostatos, para o controle de temperaturas,
como em ferros de passar roupas,
termômetros para altas temperaturas, alarmes contra incêndio,
assim como também no “starter” de lâmpadas fluorescentes. Em todos os sistemas,
quando a temperatura se eleva, a lâmina se enverga e aciona o sistema: dispara
o alarme, interrompe ou fecha o circuito elétrico (dependendo da sua
finalidade).
htp//www.feiradeciencias.com.br/sala08/08_37.asp.
A partir do texto da questão anterior, considere que L1
e L2 são duas lâmpadas iguais que inicialmente apresentam o mesmo
brilho. Quando a lâmina bimetálica aquece e
enverga, fecha-se o circuito.
Quando o circuito é fechado, é correto
afirmar que
(a) a lâmpada L1 aumenta seu brilho,
enquanto a lâmpada L2 não acende.
(b) as lâmpadas L1 e L2 diminuem o
brilho.
(c) a lâmpada L1 não acende e a L2
aumenta o brilho.
(d) as lâmpadas L1 e L2 aumentam o
brilho.
(e) as lâmpadas L1 e L2 permanecem
com o mesmo brilho.
05.(UECE 98.1) Um ferro elétrico de engomar opera sob tensão de 120 volts e consome uma
potência de 600 watts. A intensidade da corrente, em ampéres, e a resistência
do fio, em ohms, são, respectivamente, iguais
a:
a) 5 e 24 b) 6 e 25 c) 6 e 60 d) 5 e
30
i = P/U = 600/120 = 5 A e R = U/i =
120/5 = 24 Ω.
17.TIPOS DE
ELETRIZAÇÃO
01.(FATEC 2001) Uma pequena esfera metálica está
eletrizada com carga de 8,0×10−8C. Colocando-a em contato com outra
idêntica, mas eletricamente neutra, o número de elétrons que passa de uma
esfera para a outra é: Dado: carga elementar e=1,6×10−19C
a) 4,0×1012 b) 4,0×1011 c) 4,0×1010 d) 2,5×1012 e) 2,5×1011
Como as esferas são idênticas, no equilíbrio
após o contato, ambas estarão eletrizadas com mesma carga elétrica de 4 .10−8C. Da quantidade de carga
que foi transferida de uma esfera para outra, temos:
|Q| = n.e
4 .10−8
=n.1,6 .10−19
n = 2,5.1011 elétrons


02.(FUVEST 2002) Três esferas metálicas iguais, A, B e C,
estão apoiadas em suportes isolantes, tendo a esfera A carga elétrica negativa.
Próximas a ela, as esferas B e C estão em contato entre si, sendo que C está
ligada à terra por um fio
condutor, como na figura.

A partir dessa configuração, o fio é retirado e, em
seguida, a esfera A é levada para muito longe. Finalmente, as esferas B e C são
afastadas uma da outra. Após esses procedimentos, as cargas das três esferas
satisfazem as relações
a) QA < 0 QB > 0 QC
> 0
b) QA < 0 QB = 0 QC =
0
c) QA = 0 QB < 0 QC
< 0
d) QA > 0 QB > 0 QC
= 0
e) QA > 0 QB < 0 QC
> 0
A configuração apresenta um processo de
eletrização por indução. Com o fio ligado e na presença de A, temos elétrons
indo dos corpos B e C à Terra. Sendo o fio retirado e, em seguida, afastado o
corpo A, teremos este com carga inalterada (QA < 0) e os corpos B
e C com carga positiva(QB > 0 e QC > 0).
03.(PUC-SP 2000) Tem-se
três esferas metálicas A, B e C, inicialmente neutras. Atrita-se A com B,
mantendo C à distância. Sabe-se que nesse processo, B ganha elétrons e que logo
após, as esferas são afastadas entre si de uma grande distância. Um bastão
eletrizado positivamente é aproximado de cada esfera, sem tocá-las. Podemos
afirmar que haverá atração
A) apenas entre o bastão e a
esfera B.
B) entre o bastão e
a esfera B e entre o bastão e a esfera C.
C) apenas entre o bastão e a
esfera C.
D) entre o bastão e a esfera A
e entre o bastão e a esfera B.
E) entre o bastão e a esfera A
e entre o bastão e a esfera C.
Atritando-se A com B, B eletriza-se
negativamente, e A, positivamente. Assim, B (negativo) e C (neutro) trocam
forças de atração com o bastão positivo.
04.(UFC 2000) A figura ao lado mostra as
esferas metálicas, A e B, montadas em
suportes isolantes. Elas estão em contato, de
modo a formarem um único condutor
descarregado. Um bastão isolante, carregado
com carga negativa, -q, é trazido para
perto da esfera A, sem tocá-la. Em seguida,
com o bastão na mesma posição, as duas
esferas são separadas. Sobre a carga final em
cada uma das esferas podemos afirmar:

a) a carga final em cada uma das esferas é
nula.
b) a carga final em cada uma das esferas é
negativa.
c) a carga final em cada uma das esferas é
positiva.
d) a carga final é positiva na esfera A e
negativa na esfera B.
e) a carga final é negativa na esfera A e
positiva na esfera B.
Por indução, a carga final é positiva na esfera
A e negativa na esfera B.
05. (UECE-97/1) A matéria, em seu estado
normal, não manifesta propriedades
elétricas. No atual estágio de conhecimentos
da estrutura atômica, isso nos permite
concluir que a matéria:
a) é constituída somente de nêutrons
b) possui maior número de nêutrons que de
prótons.
c) Possui quantidades iguais de prótons e
elétrons
d) É constituída somente de prótons
Quando um corpo não manifesta propriedades
elétricas, significa que está neutro.
06.(UECE 98.1)Observe as três situações
seguintes.

Em (a), três blocos metálicos, X, Y e Z,
alinhados, ficam em contato entre si e apoiados
sobre uma mesa isolante; dois objetos com
fortes cargas positivas, são postos um de
cada lado e muito próximos dos blocos. Em
isolante e descarregada mantendo os dois
objetos carregados em suas respectivas
posições. Finalmente, em (c), os objetos
carregados são retirados. As cargas esperadas,
na última situação (figura c) são:
a) X positiva, Y negativa e Z positiva
b) X negativa, Y positiva e Z negativa
c) X negativa, Y neutra e Z negativa
d) X, Y e Z, positivas
Por indução, X é negativa, Y é positiva e Z é
negativa.
gostei,me ajudou bastante.tirou minhas duvidas
ResponderExcluirobrigado
Não estou conseguindo visualizar as imagens professor.
ResponderExcluir